Mais forte na ALE e no interior

Mahira Maia


 


Com a adesão do deputado José Lobo, que trocou o PR pelo PCdoB, o líder do Partido na Assembléia Legislati

Embora se cogite sobre os nomes dos deputados David Almeida (sem partido) e Ricardo Nicolau (PR), ele sustentou que “há apenas muitas conversas, mas não existem nomes definidos”. “Estamos procurando aqueles que ‘estão meio soltos’, mas não vamos comprar ninguém. Queremos que venham aqueles que têm afinidade com o PCdoB”.


 


Outra meta do Partido é integrar chapas majoritárias nas eleições de 2008 em todos os 61 municípios do interior. Desde a entrada de Wilson Lisboa na sigla, em fevereiro passado, o PCdoB aumentou o número de filiados que era insignificante, com 1.500 novas filiações. O número de vereadores também cresceu de sete para 14 e existem 23 pré-candidatos a prefeito e três a vice-prefeito em todo o Estado.


 


Os tentáculos comunistas no interior começam a crescer e o primeiro desafio, segundo Lisboa, é participar das eleições majoritárias em 2008. “A primeira medida é organizar o Partido nos 61 municípios do interior. Já temos o partido organizado para disputar eleição em 52 municípios, daí acreditar que temos condições de eleger vários prefeitos”, aposta Lisboa.


 


Prefeitura


 


Segundo Wilson Lisboa, Coari e Tefé são as principais prefeituras que estão sendo cobiçadas pelos comunistas. “Nós vamos ganhar pelo menos duas prefeituras importantes do interior, a de Coari, através do Lobo, que deverá ser candidato, e da de Tefé, pois estamos conversando com o prefeito Sidônio Gonçalves” Se não conseguirmos formar a cabeça de chapa com ele, faremos sua base de apoio no município”, espera.


 


Ainda de acordo com o deputado, os outros três municípios onde o Partido está com tudo pronto para disputar as prefeituras são Jutaí, Boa Vista do Ramos e Codajás.


 


“A estruturação será o primeiro momento. Nosso segundo passo será a conscientização e doutrinação do interior sobre o novo modelo que o PCdoB defende que é o desenvolvimento sustentável. Nós temos a floresta, a madeira, temos peixes e temos os produtos de extrativismo, mas não temos agroindústrias, só temos o pólo industrial de Manaus”, sustentou Lisboa.


 


Fonte: Jornal Amazonas Em Tempo