“Todos são inocentes até prova em contrário”, lembra Lula
Sem citar o caso do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma defesa enfática da presunção de inocência. “Eu sempre parto do pressuposto de que a democracia garante que todos, sem distinção, são inocen
Publicado 28/06/2007 17:21
“Uma coisa que me inquieta como cidadão, que me inquieta no comportamento da Polícia Federal e que me inquieta no comportamento do Ministério Público: é muitas vezes não termos o cuidado de evitar que pessoas sejam execradas publicamente antes de serem julgadas”, disse ainda o presidente, em seu improviso. O nome do senador alagoano foi citado, inicialmente, em um relatório da Operação Navalha da Polícia Federal, antes da acusação da revista Veja, de que Renan teria recebido uma propina da empreiteira Mendes Júnior.
Ao defender a permanência de Antonio Fernando na procuradoria-geral da República, o presidente falou da importância da continuidade das investigações sobre erros da administração pública e corrupção, “mas ao mesmo tempo que o Ministério Público também tenha o compromisso democrático de garantir que as pessoas sejam investigas com seriedade, e respeitadas na sua privacidade”.
Da redação, com agências