Consumo de cocaína aumentou na Itália

A Itália teve um considerável aumento no consumo de cocaína e agora ocupa o segundo lugar no ranking dos países europeus consumidores da droga, em seguida à Espanha, revelou nesta quarta-feira (11) uma nota do Parlamento italiano em relação ao consumo e v

A alta se deve, principalmente, à queda do preço dessa droga e de outras declaradas ilegais, sustenta o documento.



Os jovens entre 18 e 35 anos são os maiores consumidores, segundo o texto, que indicou um aumento de 62% no consumo entre os homens e de 50% entre as mulheres.



O mercado de estupefacientes proibidos na Itália se abastece do tráfico de cocaína colombiana, proveniente dos paramilitares próximos ao presidente Uribe, da heroína afegã, que teve uma explosão de produção após a invasão do país em 2001, do haxixe marroquino e da maconha produzida na Albânia.



Além disso, o relatório também apresenta aumento na presença de drogas sintéticas produzidas na Holanda. O documento também aponta que um em cada três habitantes da Itália fumou, pelo menos uma vez na vida, um cigarro de droga.



A Europa registra um alarmante consumo de cocaína, superior inclusive ao dos Estados Unidos, segundo um documento apresentado recentemente pelo Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Delito.