China proíbe importações de alimentos de 7 empresas dos EUA

Poucas semanas depois de Washington fechar a passagem para produtos chineses contaminados, o governo chinês proibiu a importação de produtos de sete empresas de alimentação dos Estados Unidos. Pequim alega que os alimetos são tóxicos, conforme informa nes

O frango congelado da Tyson Foods é um dos produtos que não poderão entrar no mercado chinês. A Administração Geral de Supervisão de Qualidade Inspeção e Quarentena (AQSIQ) encontrou salmonela no insumo da Tyson Foods, que é a maior empresa de carnes do mundo.


 


Outros dos alimentos americanos nos quais a AQSIQ encontrou de remédios antiparásitarios ou aditivos são as asas de frango congeladas da Cargill Meat Solutions, e as costelas e orelhas de porco de outras empresas. As autoridades chinesas anunciaram que a polpa de laranja, os abricós secos, a uva e os suplementos alimentícios procedentes dos Estados Unidos também não entrarão em seu mercado por não cumprir com suas normativas sanitárias.


 


A decisão foi anunciada depois que os Estados Unidos e outros países ocidentais proibiram ou aumentaram os controles às exportações chinesas após a morte de cem pessoas no Panamá por um composto tóxico procedente da China em um xarope. Vários animais de estimação morrerem nos Estados Unidos por causa de um alimento chinês.


 


Resposta firme


 


A China respondeu à situação com medidas drásticas, como a execução nesta semana do ex-diretor da administração de alimentos e medicamentos Zheng Xiaoyu. Além disso, o governo comunista reforçou as medidas e controles em seus setores alimentício e farmacêutico.


 


Segundo um estudo governamental publicado pela agência Xinhua, a Administração Estatal de Indústria e Comércio informou que no primeiro semestre de 2007 foram retiradas do mercado 5.800 toneladas de alimentos que descumpriam os padrões exigidos.


 


No total, foram registrados 34.400 casos de produtos falsos ou de baixa qualidade avaliados em US$ 8,9 bilhões, foram descobertas 63.600 empresas sem autorização de funcionamento e foram revogadas 2.207 autorizações de produção a empresas que descumpriam as normas chinesas.


 


Li Yuanping, um funcionário da AQSIQ, assegurou que 99% das exportações chinesas estão dentro dos padrões sanitários. Os casos de intoxicação, segundo ele, são “excepcionais”.