Ministra confirma: presidente do Equador ameaçado de morte
A ministra da Defesa do Equador, Lorena Escudero, confirmou nesta terça-feira (24) que existem ameaças contra a vida do presidente Rafael Correa, como parte da tentativa de desestabilizar o país. O serviço de inteligência equatoriano investiga estas denún
Publicado 24/07/2007 15:11
A ministra disse que as investigações estão em curso e quando houver um relatório definitivo ela fará um pronunciamento sobre o tema. Reiterou que os membros do governo estão “conscientes de que existem intentos de desestabilização no país e de ir contra nosso presidente”. Por isso, afirmou, as forças armadas adotam medidas para preservar a segurança.
“Devemos salvaguardar o processo político de mudança que o Equador vive e, naturalmente, proteger o presidente”, enfatizou Lorena Escudero.
O entrevistador do programa da Ecuavisa disse ter conhecimento de duas reuniões, uma no Hotel Marriot e outra em uma casa de La Puntilla, no litoral do país, onde se conspirou para matar o presidente equatoriano. Nas duas reuniões, chefiadas por dirigentes políticos oposicionistas, participaram também um tenente-coronel e um empresário ligado ao petróleo durante a administração de León Febres Cordero (1984-1998), disse o jornalista.
Segundo o entrevistador, o empresário conspirador declarou que já foram gastos US$ 100 mil com deputados e se poderia oferecer até US$ 3 milhões a membros da Assembléia Constituinte, que se instala em outubro deste ano. Os participantes da reunião desejam a derrubada do presidente agora, ou sua destituição pela Constituinte, uma vez que Correa coloque seu cargo à disposição da assembléia, disse ele.