Bancários da BA e SE querem campanha articulada
Na 9º Conferência Interestadual dos Bancários da Bahia e Sergipe, os trabalhadores aprovaram estratégias para a campanha salarial 2007, assim como os eixos que irão compor a minuta de reivindicações a ser apresentada na Conferência Nacional do Ramo Financ
Publicado 25/07/2007 20:34
O principal ponto aprovado foi uma campanha salarial nacional articulada, com mesas específicas para cada banco. “É chegado o momento de tratarmos das especificidades de cada banco. Acreditamos no êxito se conseguirmos convencer nossos companheiros, em nível nacional”, desabafa Delson, do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Conquista (BA).
Dentro da campanha salarial articulada também está previsto a elevação do piso, via Plano de Cargos e Salários (PCS), com a reposição das perdas salariais acumuladas entre 1994 e 2006.
Segurança e saúde dos trabalhadores da categoria também foram amplamente debatidas.
A manutenção da jornada de seis horas, a implementação com urgência de mecanismos de combate ao assédio moral e sexual, e a garantia de todos os direitos trabalhistas para os portadores de doenças do trabalho, completaram a lista dos itens aprovados.
Os bancários da Bahia e Sergipe vão propor um índice de 15% para a reposição salarial da categoria no encontro deste final de semana em São Paulo.
Bancários de SP querem 9,31%
Enquanto baianos e sergipanos querem 15% de reajuste, os bancários de São Paulo defenderam índice de apenas 9,31% como proposta de reivindicação para a Campanha Nacional 2007. O índice, de fato representa aumento real de 4,5% para uma inflação projetada de 4,5% no período de setembro de 2006 a agosto de 2007, mas está muito aquém do desejo da categoria em nível de Brasil.
Outros: piso da categoria de R$ 869,33 para R$ 1.628,24. Vale-alimentação e o auxílio-creche: valor igual ao do salário mínimo vigente, atualmente R$ 380. PLR, proposta de dois salários para cada bancário mais uma parcela fixa no valor de R$ 3.500.