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Farc denunciam uso de mercenários por governo da Colômbia

O governo colombiano está usando mercenários israelenses, britânicos e americanos para atacar e amedrontar camponeses na Colômbia. A denúncia foi feita na segunda-feira (23) pelo comandante Raul Reyes, das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exér

De acordo com Reyes, as suspeitas aumentaram após a morte de 11 parlamentares reféns das Farc em junho passado, em uma ação que, de acordo com o comandante da guerrilha, não envolveu soldados do exército colombiano.



Segundo ele, os ataques contra camponeses procuram minar o apoio que a guerrilha tem nas aldeias do país, já que os mercenários fazem se passar por geurrilheiros das Farc.



“Há muitos rumores de unidades de comando, incluindo mercenários americanos, britânicos e israelenses que estariam penetrando na selva e buscando maneiras de derrubar as Farc”, disse Reyes à TeleSul na noite de segunda-feira.



“Isso obviamente está sendo ordenado por Álvaro Uribe (o presidente colombiano). É uma possibilidade que existe, e é por isso que as chamamos de forças não-identificadas”, disse Reyes.



Naturalmente, o governo de Álvaro Uribe negou a versão e alega que os guerrilheiros assassinaram os deputados.



Segundo o jornal de Miami Nuevo Herald, o governo da Colômbia ofereceu US$ 2,5 milhões de recompensa pela captura de cada um dos oito principais líderes das Farc. Segundo o jornal, Uribe considera agora várias hipóteses, incluindo uma segundo a qual “um grupo de caçadores de recompensas atacou o acampamento das Farc e os reféns morreram no fogo cruzado”, diz o jornal.



“Não são apenas as forças militares que procuram os terroristas das Farc”, disse um dos informantes que, segundo o jornal, pediu para não ser identificado “porque não está autorizado a falar”.



“O convite para a busca dos chefes das Farc é feito pelo Ministério da Defesa através de um baralho distribuído entre os interessados”, acrescenta a reportagem.



Cada uma das cartas mostra a imagem de um guerrilheiro e a recompensa por sua captura, além de instruções para se “entrar em contato com as autoridades” e “obter mais informações”.