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Brasil pode compartilhar tecnologia do etanol com o México

O governo brasileiro está disposto a compartilhar gratuitamente com o México de sua tecnologia para a produção de etanol, afirmou o ministro da Agricultura do Brasil, Reinhold Stephanes.


A declaração de Stephanes foi feita às vésperas da chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao México, prevista para o próximo domingo e cujo objetivo é ampliar o comércio e os investimentos entre os dois países.



O ministro, que já se encontra na capital mexicana, disse que o Brasil se interessa em compartilhar sua tecnologia de carros biocombustíveis e fechar acordos para a construção conjunta de usinas de etanol no México ou em seu território. “Espero que seja formado um grupo de contato bilateral para que o Brasil transfira tecnologia, que possa ser adaptada ao México”, afirmou.



Durante sua visita, Lula deve assinar um memorando de acordo sobre biocombustíveis entre as gigantes petrolíferas Petrobras e Pemex, que inclui a exploração de petróleo em águas profundas do Golfo do México.



Mercosul



Lula chegará ao México acompanhado por uma numerosa delegação, formada tanto por funcionários como diretores e acionistas de 50 empresas, que participarão de uma reunião do Comitê Empresarial Brasil-México e de diversos outros seminários.



Entre os assuntos que Lula conversará com seu colega mexicano, Felipe Calderón, está a ampliação do Acordo de Complementação Econômica (ACE-53).



No entanto, fontes oficiais do governo brasileiro descartam que seja discutido um possível ingresso do México no Mercosul, como membro associado. A sugestão recebeu o apoio do presidente argentino, Nestor Kirchner, em recente visita ao país, mas os brasileiros resistem à idéia.



O intercâmbio comercial entre Brasil e México soma US$ 6,7 bilhões, e os investimentos do México no Brasil chegam a cerca de US$ 15 bilhões; porém, o montante inverso é de apenas US$ 700 milhões.



Lula, que permanecerá no México até terça-feira, visitará Honduras, Nicarágua, Jamaica e Panamá em seguida.



Fonte: Ansa Latina