Região do Alto Solimões será beneficiada com projetos na área da pesca
A região do Alto Solimões vai ganhar um reforço na área da piscicultura até o fim do mês de setembro. Serão inaugurados 12 flutuantes de recepção de pescado, dois barcos de transporte, dois frigoríficos, um
Publicado 15/08/2007 13:32 | Editado 04/03/2020 16:13
O secretário esteve nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant no último fim de semana para tratar dos detalhes finais dos projetos para a região. Segundo Eron, o Estado investiu mais de R$ 5 milhões nas obras que devem beneficiar 9 mil produtores das nove cidades que compõem o Alto Solimões.
Os frigoríficos estão fixados em Tabatinga e em Santo Antônio do Içá. Cada um terá capacidade para abrigar 100 toneladas de pescado. Depois da inauguração, a próxima etapa, de acordo com o secretário, é montar um projeto para a construção de uma fábrica de farinha de peixe e uma unidade para o beneficiamento do pescado em Tabatinga. “O peixe já sairá filetado e tratado, pronto para comercializar. É uma forma de beneficiar o pescador, agregar valor ao produto e dar suporte à exportação”, explica Eron Bezerra.
Ainda em Tabatinga, os piscicultores vão ganhar uma estação de alevinagem com capacidade para 300 mil pós-larvas que serão transformadas em até 180 mil alevinos. Serão dois tanques de 1 mil metros quadrados e um de 600 metros quadrados. A estação vai atender, principalmente, a piscicultura comercial e de subsistência com ênfase nas áreas indígenas.
De acordo com o secretário executivo de Pesca e Aqüicultura da Sepror, Geraldo Bernardino, a região é prioridade do Governo do Estado. “Aquela é uma área complicada. Uma região fronteiriça, com problema de tráfico de drogas, de falta de saúde, educação e transporte. A idéia é aumentar a qualidade de vida e a renda dos produtores locais”, diz.
Ração
A produção de grãos – milho e mandioca – será incentivada no município de Benjamin Constant. A idéia e fazer com que a cidade seja auto-suficiente nessas culturas para abastecer a fábrica de ração para peixes e aves. “Vamos ampliar o número de técnicos no escritório do Idam (Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas) local para melhorar a orientação aos produtores”, anunciou o secretário Eron Bezerra.
Segundo ele, toda a produção de milho e mandioca será comprada pelo Estado para garantir a fabricação de ração. A capacidade da fábrica será de 2,6 mil toneladas por ano.
As inaugurações devem ter a presença do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, e do governador Eduardo Braga.
Assessoria de Comunicação
Sistema Sepror