IMTU faz recadastro de empresas de táxi

O recadastramento das empresas é o segundo passo para regularizar a atividade e acabar com os laranjas, pessoas que possuem uma permissão para explorar o serviço de transporte individual de passageiros, mas a alugam a preços altos para os taxistas autônomos.

“Estamos privilegiando o trabalhador e vamos redistribuir as permissões que não participarem do recadastramento. Encontramos algumas aberrações que vamos combater como o caso de pessoas que possuem outras rendas e têm uma placa de táxi”, informou Marcelo Ramos, diretor presidente do IMTU.

No cadastro do IMTU existem 121 permissões que foram canceladas por serem transferidas ou se encontrarem irregulares. A transferência ou venda da permissão é ilegal já que o serviço é uma concessão pública. Com o recadastramento, a Prefeitura de Manaus pretende moralizar o sistema e acabar com o comércio ilegal de placas. “Já houve uma redução significativa. Como iniciamos o recadastramento já ficou difícil encontrar placas à venda nos jornais”, afirma Marcelo.

O primeiro recadastramento da atividade foi realizado nos meses de julho, agosto e setembro. Cerca de 150 permissionários autônomos, não ligados a nenhuma empresa, deixaram de comparecer ao IMTU e podem ter as permissões cassadas.

Após o encerramento do cadastro das empresas de táxi o instituto vai publicar no Diário Oficial e nos jornais de circulação local os TAs não regularizados e será dado um novo prazo para que os interessados compareçam ao órgão com a documentação necessária.

Quem perder os prazos de notificação terá a permissão cancelada. Com os TAs disponíveis o IMTU vai abrir um processo licitatório para dar oportunidade a novos trabalhadores que queiram ingressar no sistema.

Informações: Théa Morel
Assessoria de Imprensa – IMTU