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Renan avalia se volta ao Senado na próxima semana

Afastado do Senado desde que se licenciou da presidência da Casa, no último dia 11, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) analisa se deve ou não retornar às atividades parlamentares na próxima semana. Interlocutores do peemedebista afirmam que sua dispos

Renan conclui nesta sexta-feira (2) a bateria de exames médicos a que vem se submetendo – deixou para esta quinta-feira os exames oftalmológicos. A reportagem apurou que o senador não definiu se vai pedir a prorrogação de sua licença médica, que expira nesta sexta. De acordo com amigos, o peemedebista está bem.


 


Apesar de estar afastado do Senado, Renan acompanha de perto os trabalhos do senador Jefferson Péres (PDT-AM), que relata o processo em que o peemedebista é acusado de utilizar laranjas para comprar rádios e jornais em Alagoas.


 


Comemorações


 


Para Renan, os depoimentos colhidos nessa quarta por Péres, que ouviu o técnico em contabilidade José Hamilton Barbosa e o juiz Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira, da 16ª Vara Criminal de Maceió, contribuíram para sua defesa.


 


A defesa de Renan comemorou ainda o fato de Barbosa ter entrado em contradição em diversos momentos na conversa com o relator. Mas o técnico em contabilidade reiterou que Renan teria firmado sociedade oculta com o usineiro para a compra do grupo de comunicação, mas não apresentou provas do envolvimento do peemedebista na operação.


 


Já o juiz chegou a pedir proteção especial ao Senado, porque foi vítima de ameaças de morte no estado, e teme represálias. Oliveira foi responsável por apresentar queixa-crime à Justiça de Alagoas contra Lyra pela suspeita de ser o mandante do assassinato de um fiscal no Estado.


 


Outro depoimento aguardado por Renan, como elemento a seu favor, é o do governador de Alagoas, Teotônio Vilella Filho (PSDB). O tucano deverá prestar seu depoimento, em sigilo a Péres, na próxima semana. Ainda não foram definidos data e local.


 


O relator quer concluir as investigações sobre o caso até 14 de novembro para apresentar o texto ao conselho. Teotônio foi arrolado como testemunha de defesa por Renan porque disputou o governo do Estado com o usineiro João Lyra no passado – por este motivo pretende afirmar ao conselho que as acusações do usineiro contra Renan foram provocadas pela disputa política local.