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2007 é o pior ano para ocupação americana no Iraque

O ano de 2007 se encaminha para ser o ano mais mortal para as tropas de ocupação americanas estacionadas no Iraque, desde o início da ocupação há quatro anos, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feria (6) pela mídia americana.

Segundo dados divulgados pela cadeia de notícias ABC,  850 militares americanos perderam a vida na nação árabe em 2004, a mais alta até o dia de ontem (5).



Grande parte desse contingente morreu em grandes batalhas, como o assalto à cidade xiita de Najaf, em agosto, e à sunita Faluja, em novembro daquele ano, informa a rede de televisão.



Com a morte de mais cinco militares americanos no dia de ontem, a cifra ultrapassou a de 2004, atingindo 851 soldados do pentágono mortos no Iraque neste ano.



O ataque mais mortal ocorreu na província de Diyala, em abril, quando um carro bomba matou nove soldados e feriu outros 20.



“A decisão de retirar mais militares das bases e enviá-los às zonas de conflito expôs mais os soldados”, comentou o major Winfield Danielson, porta-voz do Pentágono.



Como parte da nova estratégia bélica de Washington, diversas unidades foram colocadas em áreas consideradas bastiões da resistência e das milícias xiitas em Bagdá e seus arredores, o que aumentou o número de baixas.



De acordo com a emissora, a média diária de mortes de civis ou de integrantes das forças de segurança do país já atingiu o número de 56 pessoas por dia.



Desde o início da invasão e ocupação do Iraque, em março de 2003, morreram 3.853 militares americanos, de acordo com dados oficiais.



O presidente George W. Bush enfrenta uma crescentre pressão da opinião pública e do Congresso, controlado pelos democratas, para retirar as tropas do país, proposta que recusa por completo.