Floresta pública mobiliza o MCC na Amazônia
O assentamento florestal deixou os gabinetes e chegou aos sem-terra no Estado de Rondônia. Entre sexta-feira e sábado da semana passada, o Movimento Camponês Corumbiara (MCC) reuniu-se e decidiu marcar para o próximo dia 25, em Cerejeiras, um seminári
Publicado 12/11/2007 18:30 | Editado 04/03/2020 17:13
Eles explicaram aos sem-terra do chamado Cone Sul – cerca de 800, em oito acampamentos localizados em cinco municípios – como funcionará o PAF. Andrade reiterou que, durante o seminário em Cerejeiras, os trabalhadores poderão ter esclarecidas suas dúvidas e conhecer as vantagens do projeto desenvolvido pelo Ibama e Incra. Com a criação do PAF, deverão ser mais facilmente coibidas atividades ilegais, entre as quais, desmatamentos criminosos, invasões de lotes e das reservas e a comercialização das terras públicas.
Os PAFs são uma nova modalidade de assentamento da reforma agrária que beneficiam famílias na Região Amazônica, aliando distribuição de terras e preservação do bioma. O PAF Jequitibá já existe e abriga cerca de 50 famílias, cada uma com 200 hectares de terra. Sua área total é de 140 mil hectares, na Gleba Jacundá, distante 37 quilômetros de Candeias, com capacidade para o assentamento de cerca de 600 famílias. Como a área está na sub-zona 2.1, da Lei do Zoneamento Socioeconômico-ecológico de Rondônia, é permitido somente seu uso especial sob regime de manejo florestal sustentável.
Da assessoria