Flávio de Souza, expectativa para 2008 em Florianópolis

A Página catarinense do Portal Vermelho na Internet iniciou uma série de entrevistas com dirigentes do PCdoB de Florianópolis. Nesta entrevista conversamos com o dirigente esportivo, consultor de vendas e integrante do Comitê Municipal do PCdoB, Flávio So

A idéia é apresentar um pouco do que pensa, faz e está disposto a realizar este camarada, diante dos debates que o PCdoB vem realizando acerca de seu projeto político.


 


Filho de mineiro, Flávinho como é chamado, é um destacado dirigente partidário, atencioso pai, um batalhador! Há mais de 10 anos atua com o esporte amador em Florianópolis, trabalha com afinco na área de vendas, conhecedor dos dilemas econômicos e sociais.  Entrou em contato com o Partido na década de 80 e chegou a participar da União da Juventude Socialista (UJS). Filiado ao PCdoB desde 1998.    


 


 


 


 


Acompanhe a entrevista com Flávio Souza, dirigente esportivo, consultor de vendas e integrante do Comitê Municipal do PCdoB de Florianópolis:
 


 


Quando você filiou-se ao PCdoB e o que levou você a optar pelo Partido?
 


 


Flávio de Souza: Meu primeiro contato com o PCdoB foi em 1986, no congresso de reestruturação da União Catarinense dos Estudantes Secundaristas, onde conheci algumas pessoas do Partido e também da União da Juventude Socialista, recém fundada. Na ocasião me aproximei da ideologia socialista. Um tempo depois ajudei a fundar o Grêmio Estudantil do Colégio Aníbal Nunes Pires, no bairro de Capoeiras em Florianópolis. Filiei-me ao PCdoB em 1998, e sempre vivi muito de perto as lutas sociais. Meu pai era mineiro e sindicalista  na cidade de Criciúma e percebi que corria em minhas veias o sangue da luta do povo. Percebi que poderia contribuir de alguma forma para a transformação da sociedade.
 


 


Quais as expectativas e a sua perspectiva como dirigente esportivo e a
ação do PCdoB?


 


 


Flávio de Souza: Vivemos um momento diferente, onde o Partido cresceu a sua representatividade e temos hoje o Ministério dos Esportes, com atuação destacada, trazendo incentivos de programas que vem ao encontro com o trabalho que desenvolvemos ao longo de nossa participação no esporte amador da grande Florianópolis. Portanto, acredito que possamos contribuir com o processo de inclusão social ainda maior de jovens e adolescentes, através do esporte. O Partido tem como compromisso fortalecer as políticas públicas que aproximam nossos jovens das práticas esportivas, combatendo a violência e diminuindo as desigualdades.
 


 


Na sua opinião, de que maneira o esporte contribui para a diminuição das desigualdades?


 


 


Flávio de Souza: Trabalhando há mais de 10 anos com o futebol amador percebi que o esporte contribui muito e de uma forma extraordinária para o crescimento social e individual. Vivenciei exemplos de jovens que ao estarem em busca de um mesmo objetivo e recebendo o mesmo tratamento de igualdade e atenção, destacavam-se em outras áreas, pois conseguíamos trabalhar sua auto-estima. É muito bom ver um atleta em uma condição econômica e social desfavorecida estar imbuindo do mesmo objetivo de atletas com uma melhor formação. E isso, faz com que ele se sinta igual perante todos e com força para lutar por seu espaço na sociedade.
 


 


 


Na XIII Conferência Municipal você foi reconduzido para a direção municipal do PCdoB na Capital. Como você avalia os debates da Conferência e o papel e desafios do Partido para o próximo período?


 


 


Flávio de Souza: Passamos por um momento importante, não só para a cidade, como principalmente para o Partido. O ano de 2008 será de muita luta em busca de um espaço diferente para amplos setores democráticos e sociais na política de Florianópolis. Por isso, será necessário aglutinar forças em torno de um pensamento avançado para conquistarmos aquilo que mais foi discutido na Conferência: ousadia para mudar Florianópolis!
 


 


 


Você destacou-se neste processo de construção política partidária. Seu nome figura como uma das alternativas para manter a bancada do PCdoB na Câmara Municipal. Qual seu pensamento para o futuro da cidade de Florianópolis?


 


 


Flávio de Souza: Acredito que nossa Camarada Angela Albino já iniciou um processo de alerta e mudança. Nossa cidade necessita com urgência de políticas públicas sérias e comprometidas com o meio ambiente, e com a sociedade. Combater a violência dando oportunidades aos nossos jovens  e adolescentes, criando programas de inclusão social através do Esporte e Cultura. Temos nos esporte a possibilidade de criar  atletas de ponta, cidadãos comprometidos com a proteção a natureza e a cidade. Vejo na criação de crustáceos uma  grande possibilidade de expansão  de renda com a inclusão destes na alimentação básica, com por exemplo na merenda  escolar. Florianópolis poderá ser o marco na utilização de áreas urbanas para o plantio de frutas e verduras, possibilitando uma  diminuição no consumo de carne. Devemos pensar um Planeta diferente, onde pequenas posturas farão uma  grande diferença no futuro. Levar o debate Ecológico e com propostas sérias e viáveis será o nosso papel na transformação de nossa cidade.


 


 


Um recado para a militância


 


 


Flávio de Souza: Camaradas, o ano de 2008 será de muitos desafios, aqueles que dominam e usurpam nossa cidade há décadas não querem uma  cidade comprometida com o meio ambiente, pois como sabemos as leis de proteção vão contra os seus interesses, por isso farão de tudo para continuar disseminando suas idéias e tentando a  “todo custo” perpetuar no poder. Chegou à hora, temos  a possibilidade real de colocarmos uma  representante no executivo municipal, e ainda  aumentar nossa bancada na Câmara de vereadores. Por isso camaradas vamos  desde agora começar a plantar a semente da mudança, das idéias novas para uma  cidade melhor para nós  e  nossos filhos. Nossa militância sempre se destacou pela ousadia, portanto participe dos movimentos sócias de seu bairro, seu sindicato, sua igreja e  sua escola. Esse será  o maior canal de divulgação de nossas propostas para uma Florianópolis melhor e mais justa.



 


 


 


De Florianópolis
Por Vinícius Puhl