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Correa: voto da maioria dá a Equador “oportunidade histórica”

“O Equador tem hoje a oportunidade histórica de mudar”, porque existe “um projeto nacional que venceu nas urnas com ampla maioria”, afirmou o presidente equatoriano, Rafael Correa. Economista, ele fez a afirmação após uma palestra do Prêmio Nobel de Econo

Correa se referia à vitória de seu partido nas eleições para a Assembléia Constituinte, em 30 de setembro último. Seu partido, o País (sigla de Pátria Altiva e Soberana), obteve 70% dos votos nas 21 províncias equatorianas, e elegeu 73 dos 130 deputados constituintes.



A proposta de reforma “se articula em uma Assembléia Constituinte com plenos poderes”, ressaltou Correa. E polemizou com idéias como a do fim da história. “Os setores conservadores quiseram fazer-nos crer que vivíamos no melhor dos mundos possíveis e que era preciso abandonar qualquer tentativa de mudança”, comentou.
Após defender a necessidade de uma reforma do sistema sócio-econômico, Correa advertiu que a transformação deve acontecer agora, “urgente”, “com vistas a democratizar nossas vidas e organizar a sociedade de outra maneira”.



O governante destacou neste sentido a exigência de contar com um planejamento e citou o plano de governo elaborado por seu governo, com metas até 2020. “A aplicação de um planejamento de longo prazo depende do nível dos acordos que possam ser estabelecidos com todos os membros da sociedade equatoriana; por isto é histórica a oportunidade que o país tem de mudar suas estruturas”, afirmou. Agregou ainda que, “desde o 15 de janeiro (data de sua posse como presidente), a pátria é de todos, e isto inclui a nossa capacidade de sonhar”.


 


Stiglitz, economista americano que recebeu o Nobel em 2001 e tem sido um crítico severo do pensamento único, proclamou para um auditório repleto que o neoliberalismo fracassou. “O que está claro é que este modelo não funcionou, faliu, fracassou. Não há muito o que debater sobre a necessidade de afastarmos o modelo neoliberal. A pergunta é como encontrar um equilíbrio correto”, . Creio que o que está acontecendo aqui (em Quito) tem muito deste debate”, avalizou o economista.



Com informações da Agência Prensa Latina: http://www.prensa-latina.cu