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Com votos da oposição, prorrogação da CPMF é rejeitada

Por 45 votos a favor e 34 votos contra, a prorrogação da CPMF foi rejeitada no Senado. Eram necessários 49 votos a favor. A líder do PT, senadora Ideli Salvatti (SC), disse que ''o país continuará crescendo e distribuindo renda, pois o presidente Lula não

Mostrando que a CPMF era um fator de redução das diferenças sociais, Ideli Salvatti citou a pesquisa CNI/Ibope publicada nesta quarta (12), segundo a qual metade dos brasileiros considera que sua vida melhorou. “O Brasil cresce e distribui renda”, disse. “No ritmo em que estamos, alcançaremos condições dignas para toda a população”. Segundo a senadora, não existia justificativa para não prorrogar.


 


O líder do PCdoB no Senado, Inácio Arruda (CE), lamentou a rejeição da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). O comunista afirmou, aos que votaram contra a matéria, que retirar os R$ 40 bilhões arrecadados anualmente com a cobrança da CPMF do orçamento federal não é votar contra o governo, mas votar contra o Brasil.


 


O senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) mandou um recado para a oposição: “Vocês podem ganhar esta batalha, mas outra vitória assim acabará com a oposição, pois ela estará votando contra os pobres”.


 


Outro senador a lamentar a rejeição da proposta foi o senador Tião Viana (PT-AC). “A história da saúde pública é penosa neste país”, disse o senador. “Não condeno o voto contrário à CPMF, mas suas conseqüências”, concluiu.


 


De Brasília
Alberto Marques
Com agências