Para Chávez, missão na Colômbia não está ''blindada''
''Estas operações sempre têm seu grau de risco, não podemos dizer que está totalmente blindada'', admitiu o presidente, Hugo Chávez, nesta sexta-feira (28) numa base aérea no sudeste da Venezuela, de onde partiram, às 15h30 (18h30 em Brasília) os dois h
Publicado 28/12/2007 20:52
''O mundo quer paz. Esta é a mensagem que todos devemos ler. Não só queremos a paz; precisamos dela, para reconstruir nossos países, e de unidade, para dar a nossos povos a maior soma de felicidade possível'', destacou Chávez para a imprensa. A frase é uma citação de Simón Bolívar, herói da Guerra de Libertação latino-americana e paradigma do presidente venezuelano.
Os helicópteros partiram levando delegados do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), e identificados com a logomarca da organização humanitária, símbolo da neutralidade em conflitos armados. O destino das aeronaves é a cidade de Villavicencio, capital do departamento de Meta, no centro da Colômbia.
Ali se concentrará a missão internacional humanitária de sete países (Argentina, Brasil, Bolívia, Equador, Cuba e França) que receberão os prisioneiros a serem libertados pelas Farc. O alto comissário para a Paz, Luis Carlos Restrepo, representante do governo colombiano na missão, já se encontra em Villavicencio.
Chávez não disse aos jornalistas se participará pessoalmente da missão. ''Posso estar na zona. Sou como o vento'', brincou. Disse também que os familiares dos prisioneiros, que estão em Caracas ou Bogotá, ''irão onde preferirem, livremente.
Aos detidos o presidente venezuelano enviou ''minhas saudações, um abraço, fé e paciência''. E fez um elogio ao maior grupo guerrilheiro colombiano, que o governo Alvaro Uribe qualifica de terrorista. ''Este respeito que as Farc têm pelo povo venezuelano pode servir para libertar todos os sequestrados'', avaliou.
Fonte: TeleSur