Morte por AIDS é o segundo caso de óbitos no Rio de Janeiro
Os números da AIDS em todo o Brasil continuam preocupantes. Somente no estado do Rio de Janeiro, até 31 de agosto de 2007, foram notificados mais de 56.000 casos confirmados de AIDS, com mais de 30.000 óbitos no mesmo período. Na faixa etária de 20 a 39 a
Publicado 08/02/2008 19:05 | Editado 04/03/2020 17:05
Nas mulheres, considerando a mesma faixa etária, é a maior causa. Os números são do boletim de 2007 feito pela Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro de enfrentamento da epidemia, que se iniciou com a formação dos fóruns regionais de DST/AIDS.
Os homens continuam respondendo pela maior parte dos casos (68,9% do total de casos notificados). A razão homem/mulher reduziu-se até 1999 mantendo-se com menos de dois casos masculinos para cada caso feminino até 2007. Entre os indivíduos mais jovens (13 a 24 anos de idade), esta razão fica em torno de 1:1 desde 1999, havendo em alguns anos mais casos femininos do que masculinos.
A comparação com os dados relativos a 31 de julho de 2006 (52.839 casos notificados), que subsidiou as análises do último boletim, mostra que houve um acréscimo de 5,8% no total de casos. Esse acréscimo não alterou o perfil da epidemia permanecendo as tendências observadas nas análises da última publicação.
A faixa etária entre 20 e 49 anos de idade concentra 83,5% dos casos. Entre os homens esse percentual é de 84,7% e entre as mulheres é de 80,8%. As crianças (menores de 13 anos) respondem por 3,0% dos casos, os adolescentes (13 a 19 anos) por 1,7% e os indivíduos com 50 anos de idade ou mais por 11,7% dos casos.
As faixas etárias de maior risco, tanto para homens quanto para as mulheres, continuam sendo as de 30 a 34 anos de idade e de 35 a 39 anos, respectivamente. Chama a atenção que entre os homens, as taxas de incidência nessas faixas etárias apresentam decréscimo acentuado a partir 1998, enquanto que nas mulheres de 30 a 34 anos observa-se decréscimo das taxas apenas a partir de 2002, com pequena elevação até o ano de 2004. Já no grupo de mulheres de 35 a 39 anos houve um discreto decréscimo a partir de 2000.