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Lula viaja rumo à Antártida para conhecer estação científica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca nesta sexta-feira (15) para a Antártida a fim de conhecer os trabalhos desenvolvidos pela Estação Científica Comandante Ferraz. No local, há programas de pesquisas que tratam sobre o impacto das mudanças ambi

A primeira-dama Marisa Letícia e os ministros Nelson Jobim (Defesa), Franklin Martins (Comunicação Social) e Celso Amorim (Relações Exteriores) acompanham o presidente na viagem. Para evitar que a comitiva presidencial passe pelo transtorno vivido por parlamentares no fim de janeiro, a orientação é para que Lula e as autoridades fiquem pouco tempo na Antártida, o que limitaria as chances de haver uma mudança climática.



A viagem deve durar pouco mais de 24 horas. Pela programação oficial, o presidente parte às 12h desta sexta para Punta Arenas, no Chile, onde deverá pernoitar. No sábado, Lula parte para a Base Aérea Presidente Eduardo Frei, onde deve chegar por volta das 12h. De lá, Lula segue de helicóptero para o navio oceanográfico Ary Rongel. Após a visita, Lula se desloca para a Estação Antártica Comandante Ferraz, onde deve chegar às 14h.



No fim de janeiro, 12 deputados e um senador ficarem retidos na Antártida por causa do mau tempo. O grupo deixou o Brasil em 22 de janeiro e deveria retornar três dias depois. Mas em função do tempo que não melhorava e ainda por problemas no avião da FAB (Força Aérea Brasileira) que os transportava, os parlamentares só chegaram ao Rio de Janeiro no último dia 1º.



Para enfrentar as baixas temperaturas da Antártida, que estarão próximas a zero, mas com sensação térmica de menos 15ºC, o presidente, dona Marisa e os ministros usarão roupas especiais. São agasalhos cedidos pela Marinha que protegem contra o frio e mantêm a temperatura do corpo.



Plano de emergência



O Palácio do Planalto elaborou um plano emergencial para a visita de à Antártida. O plano leva em consideração as condições climáticas do continente, que podem alterar o roteiro original da viagem.



“Eu observo que, dado o clima especialmente rigoroso da região Antártica, todas as etapas do programa da viagem estão sujeitas a confirmação, dependente das condições meteorológicas”, disse o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach.



Ele afirmou que não tem os detalhes dos planos contingenciais, mas não descartou a possibilidade de, devido a questões climáticas, o presidente ter que pernoitar em outros lugares que não os que estão determinados. “Isso já faz parte do planejamento da viagem”, afirmou.



O porta-voz também admitiu a possibilidade de o presidente ser obrigado a dormir em uma das bases militares por conta de imprevistos que impossibilitem o retorno do presidente ao país. “Ele pode ter que dormir na base militar ou ele pode ter que dormir no navio, também. Isso tudo já está previsto e existem planos de contingência para essas situações.”



Fonte: Folha Online