Alerj promove ato de solidariedade ao ministro Lupi
O Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, recebeu na manhã do dia 25 a solidariedade da Alerj e diversos partidos políticos contra a perseguição que ele vem sofrendo da Comissão de Ética da Presidência da República. Para a Comissão, Lupi não poderia acumula
Publicado 25/02/2008 18:32 | Editado 04/03/2020 17:05
Com o auditório lotado, o ato foi aberto pelo presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), que em seguida passou a condução dos trabalhos ao deputado estadual Paulo Ramos (PDT). No local, estiveram diversos prefeitos e representantes de partidos políticos, como PCdoB, PT, PMDB, PRB e PR. Todos defenderam a permanência de Lupi à frente do Ministério do Trabalho e da presidência do PDT.
O PCdoB foi representado pela presidente estadual Ana Rocha, o deputado federal Edmilson Valentim e Jandira Feghali, que falou em nome do Comitê Central do Partido.
Jandira destacou o simbolismo de Lupi à frente do ministério por ele expressar históricas lideranças trabalhistas como Getúlio Vargas, João Goulart e Brizola. Segundo ela, o PCdoB se solidariza com o ministro e defende sua permanência por ser uma pessoa de compromisso com a classe trabalhadora.
Por fim, o ministro Lupi listou o PDT como um dos maiores partidos do Brasil e defendeu o legado de Getúlio Vargas. Para ele, os ataques que tem recebido partem da elite, pois estes “temem que o povo passe a pensar por si próprio”.
Lupi disse que continuará resistindo porque tem raízes profundas, coerência e, principalmente, tem lado, o do povo brasileiro.