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Farc defendem desmilitarização para soltar mais prisioneiros

Após a libertação de quatro prisioneiros nesta quarta-feira (27), a guerrilha colombiana das Farc reiterou a exigência, rejeitada pela Colômbia, de uma zona desmilitarizada na perspectiva das próximas libertações.

A exigência das Farc sempre foi rejeitada categoricamente pelo presidente colombiano, Alvaro Uribe. Nesta quinta-feira (28), o ministro colombiano da Defesa, Juan Manuel Santos, rejeitou novamente tal desmilitarização, argumentando que “as últimas libertações de reféns provam que ela não é necessária”.



A recusa do governo colombiano ganhou mais destaque na mídia internacional após a informação divulgada pelos ex-prisioneiros sobre o suposto estado da ex-candidatada presidencial Ingrid Betancourt. Um deles, Luis Eladio Perez, disse que “ela está muito mal, muito doente, fisicamente no limite. Ela está sendo maltratada pela guerrilha, e o mundo inteiro tem que saber disso”.



Diante do relato, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, enviou mensagem ao chefe das Farc, Manuel Marulanda, pedindo que Ingrid Betancourt seja transferida o quanto antes para um lugar seguro, “na perspectiva de sua libertação definitiva”. Segundo outro dos prisioneiros libertados quarta-feira, a ex-candidata presidencial colombiana se encontra “numa situação extremamente difícil”.



Desde janeiro, a guerrilha libertou seis prisioneiros, sem qualquer contrapartida. Em 10 de janeiro, Clara Rojas, ex-colaboradora de Betancourt, e a parlamentar Consuelo González foram libertadas em uma operação semelhante.



Da redação, com agências