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Pesquisa nos EUA enche a bola do jornalismo via internet

A internet é a fonte básica de informação fidedigna para mais da metade dos estadunidenses. É demolidor. Mais: dois terços estão satisfeitos com o jornaslismo, profissional ou não, que encontram na rede. A metade usa regularmente a internet como fonte

O mais impressionante é que esses números indicam um aumento da ordem de 40% em apenas um ano, quanto a considerar a rede como fonte básica de notícias. Está em curso uma revolução na forma de buscar e consumir notícias.



Outro dado não menos impressionante: em 2007 o tempo médio on line de um surfista da inyternet nos EUA foi de 15,3 horas semanais; no início de 2006  era de uma hora por semana.



Um terço dos entrevistados respondeu que tem a TV como sua fonte de notícias, 11% o rádio e 10% os jornais. No entanto, mesmo opinando que a informação jornalística é importante em sua vida cotidiana, 64% deles não estavam satisfeitos com a qualidade desta.



No cruzamento por faixas de idade, como era de se esperar, os mais jovens (18 a 39 anos) escolhem a internet. E os com mais de 65 anos continuam a preferir a TV. A ruptura geracional e o fosso digital são enormes. O “gap geracional”, de enormes conseqüências políticas e culturais, é patente: apenas 7% das messoas entre 18 e 29 anos dizem que obtêm as notícias prinbcipalmente em jornais tradicionais de papel.
Os sites na rede são considerados como a mais importante fonte de notícias e informação. Superam os meios tradicionais. Os sites são uma importante fonte de notícias para 86% dos estadunidenses, uma fonte muito importante para 56%. Mas a maioria confessa que também se serve da TV (77%), do rádio (74%) e dos jornais de papel (70%) para se informar.



Os blogs alcançam uma percentagem surpreendente: 38%. “Pelo segundo ano consecutivo documentamos uma crise no jornalismo americano que é muito mais grave para essa indústria (!) que os próprios desafios empresariais, ou talvez seja conseqüência destes”, comentou Andrew Nachison,, co-fundador do iFocos.
No entanto, Howard Finberg, do Instituto Poynter, assinalou que o grande público desconhece que os principais endereços de notícias na internet, como o ahoo! News o Google News, ainda obtêm parte de suas notícias do jornal, da TV e outros serviços. “O fato de quew a informação não se expresse de forma tradicional não quer dizer que não haja jornalismo tradicional por baixo dela”, observou.



O certo é que, em vista das tentativas de censura e controle em curso nos EUA, estamos no início de uma revolução, o “link journalism”, sem interesses econæomicos ou empresariais, sem censura direta ou indireta, sem razões de Estado ou áreas sensíveis e sem autoridade central. E os cidadãos sabem disso.



Tomado de http://www.rebelion.org



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