Carlos Lage: 'A revolução tem hoje mais força que antes'
A Revoulação Cubana tem, nos dias de hoje, mais força do que antes para responder às perguntas e solucionar os problemas. É o que afirmou o vice-presidente cubano Carlos Lage, na sessão plenária do 7º Congresso da União dos Escritores e Artistas de Cuba (
Publicado 05/04/2008 13:20
Lage expressou suas impressões sobre esse fórum, cujos debates e documentos foram qualificados de “profundamente revolucionários” e, por conseguinte, críticos. Precisou que ele se afastava do pessimismo de poucos – dois ou três, por sorte -, identificava-se com o otimismo de muitos – a imensa maioria -, e compreendia a impaciência de todos, porque é a sua.
O vice cubano mostrou preocupação por aqueles que pensam que baixos preços e renda alta são frutos de decisões burocráticas – e não daquilo que é possível. “Nada pode ser criticado com a crueza necessária se esquecemos nosso passado recente, de onde viemos e, em lguma medida, ainda estamos, de um período histórico de quase duas décadas em que nos propusemos manter um ideal de justiça que quase era impossível sustentar e conseguimos isso para surpresa de todos e de nós mesmos e porque temos Fidel”, sublinhou Lage.
Ele explicou também que dessa etapa tão difícil foram herdadas a dupla moral, as proibições, uma infra-estrutura deteriorada e uma imprensa que não reflete todos os problemas. “São feridas de uma guerra, mas de uma guerra que ganhamos”, reiterou.
Já o vice-presidente Esteban Lazo Hernández expressou sua confiança em que sempre se poderá contar com a colaboração dos escritores e artistas para acometer as tarefas da Revolução. Ao intervir na terceira jornada do 7º Congresso da Uneac – que se estendeu até a madrugada -, o cubano felicitou os delegados pela força das exposições em favor de uma sociedade melhor.
Hernández assegurou que eles sempre poderão contar com o apoio do partido e do governo para a solução de todos os problemas expostos pelas comissões. Ressaltou a importância da crítica justa e comprometida para avançar na construção da sociedade cubana, “mas não da crítica pela crítica que nada resolve”, apontou.
Segundo Hernández, para realizar as tarefas, precisa-se dos escritores e dos artistas, como sempre o fizeram para continuar salvando a revolução, o socialismo – e mudar tudo o que tem que ser mudado.