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Datafolha: cai apoio à pena de morte no país

Levantamentos realizados pelo instituto Datafolha mostram o que os brasileiros pensam da pena de morte, maconha, união de homossexuais e aborto. O apoio à pena de morte no país caiu oito pontos percentuais em relação a 2007 e está em 47%. As pesquisas ser

O índice de pessoas a favor de que o uso da maconha siga proibido ficou em 76%. Com relação à união de homossexuais, 45% do entrevistados se mostraram contra. A taxa dos que querem que o aborto continue crime no Brasil está em ascensão e passou de 63% no ano passado para 68%.


 


A pesquisa indica que o apoio à pena capital pode ser emotivo, já que, em 2007, logo após a morte de João Hélio, de 6 anos,  55% dos brasileiros eram a favor da medida. O índice foi o maior desde 1993.


 


Neste ano, em levantamento realizado entre 25 e 27 de março, 47% disseram que apoiariam a lei e 46% se mostraram contra. Uma das maiores quedas ocorreu no segmento mais rico da sociedade, que abrange aqueles que têm renda familiar mensal superior a 10 salários mínimos. O apoio despendou de 64% para 47%.


 


O repúdio é maior entre os que têm curso superior, onde a taxa de reprovação é de 51%. Na classe mais pobres, onde a renda não ultrapassa dois sálarios mínimos, a aprovação recuou oito pontos e passou de 52% em 2007 para 44%. A queda também foi expressiva entre os moradores da região sul do Brasil – de 66% para 50%.


 


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Já o número de brasileiros que querem que o uso da maconha continue proibido no país oscilou pouco em relação ao último levantamento e passou de 79% para 76%. Os que são a favor da descriminalização somaram 20%. A maior taxa de apoio é encontrada no topo da pirâmide social , com 33% de pessoas que acreditam  que o uso não deve ser considerado crime.


 


Segundo o Datafolha, a união civil de homossexuais tem a oposição de 45% dos brasileiros. Outros 39% se dizem a favor e 14% indiferentes. A escolaridade mostrou-se fator diferencial na pesquisa. Entre os que têm apenas o ensino fundamental, 51% são contra, já entre os que tem ensino superior o índice cai para 34%.


 


Sete em cada dez brasileiros defendem que o aborto continue sendo crime. No entanto, quanto mais elevada é a escolaridade maior é o apoio a mudanças na lei — 30% dos que terminaram a universidade acreditam que o aborto deveria ser permitido em mais situações.  Entre o que cursaram o ensino fundamental , a taxa dos que são contrários a mudanças é de 71%. Hoje o aborto é aceitável apenas quando a mulher corre risco de morte, há má formação do feto ou a gravidez é fruto de um estupro.


 


Da Redação, com informações do Último Segundo