Globo perde outra: filme põe SBT em 1º lugar por 23 minutos
O SBT divulgou, nesta segunda-feira (28), que ficou em primeiro lugar por 23 minutos, na noite de domingo (27). O pico de audiência foi de 20 pontos, com o filme A Fantástica Fábrica de Chocolate, informou a emissora.
Publicado 28/04/2008 18:50
O longa-metragem, dirigido por Tim Burton e estrelado por Johnny Depp (no papel de Willy Wonka), foi a atração no “8 e Meia no Cinema”. Apesar do nome da sessão, A Fantástica Fábrica foi levado ao ar das 21h54 às 0h06 – e teve média de 17 pontos no Ibope.
Na média geral, a emissora de Silvio Santos ficou em segundo lugar, atrás da Globo, que cravou média de 24 pontos nesse horário, mas ficou à frente da Record, que teve média de 11 pontos.
A Fantástica Fábrica de Chocolate conta a história de um menino que sonha em visitar a fábrica de chocolates de sua cidade. A atração do SBT foi lançado em 2005 e é a segunda adaptação do livro Charlie e a Fábrica de Chocolate, escrito em 1964 por Roald Dahl. A primeira adaptação para o cinema foi feita em 1971.
Aposta em cinema
Os filmes têm se tornado garantia de audiência para o SBT. Das recentes mudanças feitas por Silvio Santos na programação do canal, uma das poucas que deram certo foi a sessão vespertina de filmes “Cinema em Casa”. A sessão é exibida na faixa antes ocupada pelos programas Charme e Fantasia.
Desde a mudança na programação da tarde, a audiência da emissora no horário dobrou, segundo a coluna “Outro Canal”, de Daniel Castro, na Folha de S.Paulo desta segunda-feira (28). Castro afirma que o “Cinema em Casa” tem dado médias de seis pontos. Sua audiência é predominantemente masculina, de 12 a 17 anos e da classe C.
Caso Isabella
O triunfo do SBT não é o primeiro a levar a TV Globo para a segunda colocação em abril. Na sexta-feira 11, das 7 horas às 15h30, a Record ficou na frente da emissora da família Marinho. Segundo o site Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, “a média no Ibope foi: Record 11 X 10 Globo”.
A Record se beneficiou da cobertura do caso Isabella Nardoni – a menina assassinada no final de março. Para Paulo Henrique Amorim, “aparentemente, os mauricinhos da Globo parecem estar sintonizados com uma parte das preocupações da classe A: os cartões corporativos e como derrubar o presidente Lula”.
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