Comitê anuncia candidatas a sede das Olimpíadas de 2016

Esta é a quarta vez que uma cidade brasileira entra na disputa para sediar os Jogos Olímpicos (Brasília – 2000, Rio – 2004, Rio – 2012, Rio – 2016), sendo que em nenhuma das três vezes anteriores conseguiu chegar à fase final. Em entrevista por telefone à Agência Brasil, o ministro afirmou que o país teve conquistas nos últimos anos que aumentaram a possibilidade de sucesso na disputa.

“A nossa expectativa é de chegar à fase final primeiro pelo sucesso do Pan [os Jogos Pan-Americanos]. Uma segunda variável, que diferencia de outras experiências, é a estabilidade política, econômica, o desenvolvimento do Brasil. O mundo olha com outros olhos para o país. O presidente Lula lidera um processo de inserção internacional do país como nunca vivido e tudo isso cria um ambiente internacional mais favorável ao nosso país”, disse.

Silva afirmou que, com o Rio de Janeiro passando para a próxima fase, o passo seguinte é “fazer o dever de casa”, preparando um projeto bem detalhado e sustentado, com orçamento bem definido, e definir critérios transparentes para gerir todo o processo de candidatura. Segundo ele, o custo da candidatura brasileira dever ser de aproximadamente R$ 100 milhões, entre promoção, viagens, eventos, estudos e elaboração de projetos até a decisão final, no dia 2 de outubro de 2009.

Os gastos com a candidatura, de acordo com o ministro, serão repartidos entre os governos federal, estadual e municipal, com a participação do setor privado. As outras cidades que concorrem com o Rio são Tóquio (Japão), Madri (Espanha), Chicago (EUA), Praga (República Tcheca), Doha (Catar) e Baku (Azerbaijão).