Comitiva visita obras construídas com recursos do PAC

´O Porto do Pecém tem condição natural para receber uma refinaria`.  Foi o que afirmou o diretor de Desenvolvimento Comercial da Ceará Portos, Mario Lima Júnior, durante visita feita pelo senador Inácio Arruda ao Complexo Industrial e Portuário do Pe

Acompanhado do deputado Federal Chico Lopes e do deputado Estadual Lula Morais, de técnicos, empresários e do Secretário Adjunto de Infra-estrutura, Otacílio Borges, o senador visitou as obras do terminal de regaseificação e a ampliação da malha de gasodutos que estão sendo construídos com recursos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), no valor de R$ 990 milhões. O BNDES liberou mais R$ 275,7 milhões para implantação de terminal de múltiplo uso.


 


Durante a visita, o diretor da Ceará Portos, Mario Lima Júnior, explicou para a comitiva que o Porto do Pecém já possui uma área de 500 hectares reservada para a refinaria, com uma tubovia já pronta, do navio à planta, para fazer o transporte do petróleo bruto a ser refinado. Segundo o diretor, a infra-estrutura do porto foi pensada para abrigar a refinaria e uma siderúrgica. Inicialmente, para o segundo projeto, estavam reservados 300 hectares, que foram ampliados para mil após a confirmação da ampliação da usina.


 


Atualmente, o Complexo conta com dois píeres de atracação, cada um com dois berços. O Píer 1 foi projetado como um terminal de Insumos e Produtos Siderúrgicos (TSID), mas, provisoriamente tem sido utilizado para movimentação de contêineres. O Píer 2 é um terminal de granéis líquidos para petróleo e derivados (TPET). Com a construção do TMUT, destinado à movimentação de contêineres e carga geral, o Píer 1 vai atender exclusivamente à siderúrgica.


 


Para o senador Inácio Arruda, os novos equipamentos são fundamentais. “O mais importante é que agora teremos o fornecimento do gás que antes não era suficiente”, declarou ao observar as obras do terminal de regaseificação e a ampliação da malha de gasodutos, que deve garantir o suprimento de gás natural para o Ceará e região Nordeste.


 


Inácio afirmou também que ainda não está definido que a refinaria irá para o Maranhão. Para ele, o Ceará está no páreo e tem muita chance de levar uma refinaria. O governo estadual e bancada federal cearense trabalham para garantir a vinda do empreendimento.


 


O senador discorda das críticas de que o Estado está sem forças políticas para garantir a vinda da refinaria. “Se estivéssemos sem prestígio, não teríamos garantido os recursos que conseguimos do Governo Federal” disse, acrescentando que a União liberou R$ 11 bilhões em obras que beneficiam o Estado, como a Transnordestina, a transposição das águas do Rio São Francisco e linhas de transmissão de energia. Além destes, ele ressalta outros R$ 10,5 bilhões que foram diretamente para o Ceará, nas obras do Porto do Pecém, das eólicas, saneamento básico, infra-estrutura, entre outras. Os investimentos, em geral, devem ser alocados até 2010. “Não se recebe esse dinheiro sem prestígio. Nenhum governo federal mandou tanto dinheiro para o Ceará como agora”


 


Inácio e toda a comitiva visitaram ainda as obras da TermoCeará Ltda. Além dos parlamentares e do secretário adjunto de Infra-estrutra fizeram parte da comitiva o empresário Alcântara Macêdo, representando a FIEC, o diretor da Cegás, Raimundo Lutif, o diretor geral do CEFET, Cláudio Ricardo, o pesquisador José Oswaldo Bezerra Carioca, da UFC e o professor José Auri Pinheiro, representando a ADUFC.


 



Acordo


 


A Petrobras anunciou nesta segunda (02/06), dois acordos para a compra de Gás Natural Liquefeito (GNL) da empresa britânica BG Group, com os quais reduzirá sua dependência das importações da Bolívia.


 


O volume que será importado pela petrolífera brasileira “ainda não está definido” e “dependerá do momento do mercado”, mas inicialmente variará entre 75 mil e 130 mil metros cúbicos ao dia, explicou em entrevista coletiva a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster.


 


O primeiro acordo estabelece a entrega de cargas no terminal de compressão de gás que a Petrobras está construindo no Porto de Pecém (CE), e será importado da fábrica do BG Group em Cingapura.


 


O carregamento inicial partirá do país asiático em uma embarcação da Petrobras entre 7 e 10 de junho e deve chegar ao Porto de Pecém em torno de 15 julho.


 


Já o segundo acordo assinado hoje prevê a entrega de cargas de GNL com flexibilidade para que a Petrobras defina se o destino será Pecém ou o novo terminal de compressão que está construindo na Baía de Guanabara (RJ), e que estará operacional a partir de outubro.


 


O volume deste segundo acordo será fixado de forma flexível, dependendo da demanda interna do Brasil.


 



 
 
Fonte: www.inacio.com.br