Número de áreas de risco históricas cai de 105 para 99
A Prefeitura de Fortaleza, através de ações realizadas por meio da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), conseguiu reduzir, de modo inédito no município, o número de áreas de risco históricas de 105 para 99. Dos projetos
Publicado 06/08/2008 09:45 | Editado 04/03/2020 16:36
Na Bacia do Cocó já foram erradicadas três áreas de risco: Maravilha, Maria Moura e Cidade de Deus. Na Bacia do Maranguapinho, duas: Santa Edwirgens e Vila Velha IV. E na vertente marítima, foi erradicada a comunidade do Sabão. A Habitafor já desenvolve projetos de moradias para famílias de 13 outras áreas de risco: Morro do Santiago, Arpuador/ Areia Grossa, Cacimba dos Pombos/ Beco dos Biscoitos, Floresta, Pau Finin, Lagoa da Parangaba, Marrocos, Vila Cazumba, Boa Vista, Comunidade do Cal, Zeza, Campo Estrela e Rosalina.
Das 4.735 famílias já beneficiadas com projetos habitacionais pela Prefeitura, 1.061 são provenientes de áreas de risco e das 19.661 famílias que já aguardam seus benefícios, 10.982 sairão dessas áreas. O número de benefícios aumenta ainda mais se forem considerados os projetos da Habitafor que já estão em fase de licitação e desenvolvimento. Com eles, das 12.636 famílias favorecidas, 10.897 atualmente são moradoras de áreas de risco.
A realidade de comunidades situadas de 30 a 50 anos em espaços de declive e encostas, enfrentando quadras chuvosas está sendo modificada. Na Maravilha, por exemplo, comunidade historicamente acometida por inundações e doenças ocasionadas pela falta de saneamento básico, 606 famílias já sentem a realidade alterada. Nesta ação, a Prefeitura de Fortaleza já entregou as primeiras 144 unidades habitacionais mais complexo esportivo. As demais 462 casas estão em construção.
Ações semelhantes ocorrem em diversos pontos da cidade. O habitacional Maria Tomásia, projeto integrado das comunidades da Lagoa da Zeza e Vila Cazumba, beneficiará 1.126 famílias com novas casas e 874 com melhorias habitacionais. Com o projeto Vila do Mar, uma das áreas mais populosas de Fortaleza, o Grande Pirambu, receberá 1.434 novas casas e 2.759 melhorias habitacionais. Já o conjunto Marrocos está sendo construído em benefício de 359 famílias do Bom Jardim, entorno do riacho Sangradouro e do açude da Viúva.
A primeira etapa do Programa de Requalificação Urbana com Inclusão Social (Preurbis), que já está em andamento, é composta por 816 novas unidades e 447 melhorias habitacionais para famílias da Boa Vista e, no Açude João Lopes, outras 277 famílias serão beneficiadas com projetos de moradia.
O trabalho de retirada das pessoas de áreas de risco contribui, ainda, para a devolução de espaços verdes à população da cidade, como as lagoas do Papicu e Urubu. Nestas comunidades, serão 910 ações de moradia, entre novas unidades e melhorias. Assim, a idéia da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Habitafor, é reduzir, nos próximos anos, 60% do total das áreas de risco historicamente instaladas na cidade.
Fonte: Habitafor