Federação Nacional dos Metroviários fora da CUT

A Federação Nacional dos Metroviários realizou entre 28 a 31 de agosto o Congresso Nacional dos Metroviários na cidade de Atibaia (SP), onde aprovou a desfiliação da entidade à Central Única dos Trabalhadores. Para a direção da Fenametro é primordial a en

Presente ao evento, o presidente da CTB e do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Wagner Gomes, reconheceu a importância de tornar a Fenametro uma entidade independente “As instâncias de grau superior têm que ficar independentes de qualquer central, pois os sindicatos são ligados a diferentes centrais. Isso facilitará a unidade da categoria”, declarou.



A diretoria da Fenametro também levou em conta a portaria 186 do Ministério do Trabalho, que permite a proliferação de entidades de grau superior (federações, confederações e, agora, centrais) e a criação de uma nova federação na categoria com base na união de três sindicatos.



O congresso



O evento contou com a participação de 137 delegados (as) dos 08 estados filiados e debateu temas importantes como conjuntura nacional e internacional, o movimento sindical, a crise no setor dos transportes e as questões de gênero, raça e orientação sexual.



Convidado para participar da mesa de conjuntura Nivaldo Santana vice presidente da CTB debateu a atual situação internacional e o governo Lula, além de expor a opinião da central e a importância da luta contra a portaria



Vitória da chapa 1



Além de debater os problemas dos trabalhadores e os cenários nacional e internacional, o congresso também elegeu a nova direção da Fenametro.Concorreram duas chapas: a Chapa 1, formada por lideranças da CTB, Conlutas, Intersindical e Independentes; e a Chapa 2, lançada pela CUT. Venceu a Chapa 1, encabeçada pelo atual presidente da Fenametro, Wagner Fajardo.



Para Wagner Fajardo, o congresso foi uma consolidação do processo unitário da federação nesse terceiro mandado, apesar da disputa entre duas chapas. “Com certeza os metroviários vão garantir a unidade nacional nos próximos três anos”, afirmou.