Sete mil rebeldes mortos, feridos ou detidos no Paquistão

De acordo com as estatísticas, até hoje 2.825 rebeldes foram mortos, 1.400 feridos e 774 foram presos pelas forças de segurança.

Ao mesmo tempo, 611 militares perderam a vida e mais de 145 foram feridos, de acordo com um relatório divulgado pela agência de notícias Imprensa Associada do Paquistão (APP, na sigla em inglês), que dá como fonte um porta-voz militar.

Esses números incluem também 88 ataques suicidas, 769 explosões com artefatos explosivos improvisados, 520 ataques armados, 128 físicos e 79 emboscadas perpetradas pelos rebeldes.

A fonte assinala que, nesseas ações, perderam a vida um total de 1.188 pessoas e outras 3.209 foram lesionadas.

Ainda assim, entre os mortos pelos ataques suicidas estão 174 membros do exército, 45 guardas de fronteira, 145 policiais, e 847 civis.

Somente nas últimas três semanas, cerca de mil rebeldes armados morreram no distrito de Bajaur, em operações desenvolvidas pelo Exército, segundo relatórios militares divulgados em Islamabad.

Comunicados do comando militar indicaram que as tropas “procuram proteger a vida e as propriedades” da população, além de dissipar a percepção de que o governo perdera o controle em Bajaur, localidade fronteiriça com a região de Kunar, no Afeganistão.

Um relatório da Alta Comissaria da ONU para os Refugiados (ACNUR), divulgado em Cabul, informou que cerca de 20 mil cidadãos paquistaneses abandonaram seus territórios rumo à província vizinha no Afeganistão, por causa da violência na fronteira.

A ACNUR assinalou que quase quatro mil famílias paquistanesas fugiram da região de Bajaur, entrando na província afegã de Kunar.

Há dois meses, os militares paquistaneses desenvolveram uma ofensiva em Bajaur, contra rebeldes islâmicos e a aviação e tropas terrestres dos Estados Unidos atacam o território adjacente no Afeganistão, causando seguidas vezes vítimas civis em ambos os países.