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PMDB  quer esfriar disputa pela Presidência do Senado

A bancada do PMDB no Senado endureceu o jogo na disputa pela presidência da Casa, mas informou o Palácio do Planalto que o partido só participará do processo de escolha de nomes em janeiro. Os emissários peemedebistas assumiram o compromisso de atuar a

Nos bastidores, as lideranças do PMDB conversam com os líderes da oposição em busca de maioria para eleger um peemedebista para suceder o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN). A idéia é vencer resistências à volta do senador José Sarney (PMDB-AP), que tinha o veto do líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM).



Embora a indicação de Viana esteja respaldada pelo apoio do presidente Lula, em recente jantar com a cúpula do partido, ele disse que abriria mão do nome de um petista se Sarney aceitar o cargo.
 


A oposição não quer um petista no comando do Senado no período estratégico da sucessão presidencial. Já o PMDB insiste que a presidência é um direito regimental da maior bancada da Casa. A legenda quer aumentar sua força perante o Planalto e o grupo político de Sarney acha que com Viana na presidência estará sujeito a surpresas como o vazamento de investigações da Polícia Federal contra o empresário Fernando Sarney, filho do ex-presidente da República e executivo das empresas de comunicação da família no Maranhão.
 


As lideranças no Senado já tiveram uma conversa com o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), que espera que o PT honre o documento com o qual se comprometeu a apoiá-lo para a presidência da Câmara em troca da eleição de Arlindo Chinaglia (PT-SP) em fevereiro de 2007.



O acordo não envolveu a questão do Senado, mas a líder do PT, senadora Ideli Salvatti (SC), diz que a reciprocidade do PMDB no Senado ficou subentendida. A costura do PMDB com a oposição no Senado está se estendendo à Câmara e poderá surpreender o governo e o PT com um acordo global que prescinda do apoio das bancadas petistas.



De Brasília
Com agências