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Abaixo-Assinado pede liberdade para pichadora

O site Canal Contemporâneo colocou na internet um abaixo assinado pedindo a liberdade da pichadora Caroline Piveta Mota, a única que foi presa do grupo de 40 pichadores que entraram no pavilhão da 28ª Bienal de Artes de São Paulo, no dia da abertura da

“O que nós, agentes culturais, estranhamos é que existe um paradoxo nesse caso, pois se trata de patrimônio público, mas também de uma mostra de arte contemporânea, local propício para esse tipo de manifestação desde o começo do século 20”, alegam os agentes culturais, no pedido de assinaturas para o documento que será encaminhado à Fundação da Bienal de São Paulo e Ministério Público do Estado de São Paulo.



Eles destacam que os 40 pichadores entraram no Pavilhão e “atacaram”, com seu design gráfico todo particular, o segundo andar do prédio, o local que estava o chamado “vazio”, proposto pela curadoria, que consistia de paredes e pilastras brancas.



Como escreveu o professor e artista Artur Matuck, “as paredes foram pichadas e repintadas e a mostra não foi prejudicada. Independente da discussão estética, se a pichação é ou não arte, se justifica ou não, a atuação deste grupo ao invadir o prédio da Bienal com um grupo de pichadores, foi também um ato expressivo, foi inequivocamente uma manifestaçao cultural.”



Em favor da liberdade de Caroline, que pod eser condenada a uma pena de três anos de prisão, os agentes culturais destacam, nas palavras de Matuck, que sugere uma discussão ampla e bem informada sobre o fenômeno cultural da pichação, considerada relevante, já que sem ser considerada expressão artística, a pichação acaba apontada como vandalismo e sujeita à repressão.



Para Assinar acesse a página
http://www.canalcontemporaneo.art.br/brasa/archives/001971.html