Abaixo-Assinado pede liberdade para pichadora
O site Canal Contemporâneo colocou na internet um abaixo assinado pedindo a liberdade da pichadora Caroline Piveta Mota, a única que foi presa do grupo de 40 pichadores que entraram no pavilhão da 28ª Bienal de Artes de São Paulo, no dia da abertura da
Publicado 17/12/2008 12:48
“O que nós, agentes culturais, estranhamos é que existe um paradoxo nesse caso, pois se trata de patrimônio público, mas também de uma mostra de arte contemporânea, local propício para esse tipo de manifestação desde o começo do século 20”, alegam os agentes culturais, no pedido de assinaturas para o documento que será encaminhado à Fundação da Bienal de São Paulo e Ministério Público do Estado de São Paulo.
Eles destacam que os 40 pichadores entraram no Pavilhão e “atacaram”, com seu design gráfico todo particular, o segundo andar do prédio, o local que estava o chamado “vazio”, proposto pela curadoria, que consistia de paredes e pilastras brancas.
Como escreveu o professor e artista Artur Matuck, “as paredes foram pichadas e repintadas e a mostra não foi prejudicada. Independente da discussão estética, se a pichação é ou não arte, se justifica ou não, a atuação deste grupo ao invadir o prédio da Bienal com um grupo de pichadores, foi também um ato expressivo, foi inequivocamente uma manifestaçao cultural.”
Em favor da liberdade de Caroline, que pod eser condenada a uma pena de três anos de prisão, os agentes culturais destacam, nas palavras de Matuck, que sugere uma discussão ampla e bem informada sobre o fenômeno cultural da pichação, considerada relevante, já que sem ser considerada expressão artística, a pichação acaba apontada como vandalismo e sujeita à repressão.
Para Assinar acesse a página
http://www.canalcontemporaneo.art.br/brasa/archives/001971.html