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Artesãos ganham incentivo com programa do governo

O artesanato tradicional vai ganhar um reforço, nesta quinta-feira (18), com a assinatura do contrato entre a Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Concebido pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), ligado ao Ministério da Cultura, o Promoart vai criar uma rede de apoio aos produtores de artesanato tradicional desde a produção até a comercialização das peças em grandes centros. Espera-se que com essa medida seja possível minimizar as barreiras que dificultam e, por vezes, até mesmo impedem a livre expressão de artistas e artesãos.



O programa vai ser implantando em 65 comunidades artesanais de diferentes partes do Brasil estabelecendo parcerias locais para gerar sustentabilidade. Será implantado também em cinco comunidades indígenas, onde terá a parceria do Museu do Índio, da Funai.



O Promoart, além de reconhecer a importância cultural dos fazeres artesanais tradicionais, incentiva o trabalho de organização social em torno da produção artesanal e a ação participativa dos indivíduos na busca de auto-sustentabilidade. O Programa também representa um estímulo à preservação e à transmissão dos conhecimentos tradicionais e a divulgação de informação e conhecimento sobre as comunidades e seus produtos.



A assinatura do convênio dá início à programação que integra as comemorações do cinqüentenário do CNFCP, que inclui também, no mesmo dia, as inaugurações da exposição “Brasis revelados: 50 anos do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular” e do “Mercado Brasil de Arte Popular”, com mostra e venda de artesanato de diversas localidades do país.



De Brasília
Com agências