Ministro da Saúde vem ao Rio para anunciar implantação de UPAs em outros estados

As UPAs seguirão o modelo das já existentes no estado do Rio: vão funcionar 24 horas, inclusive nos fins de semana, com o objetivo de prestar atendimento emergencial de baixa e média complexidade e evitar a superlotação comum nos hospitais, que devem ter foco nos serviços de urgência. Nesta primeira fase, o Ministério da Saúde vai investir R$ 193 milhões na instalação de 126 UPAs.

“Essa é a lógica que vai mudar radicalmente o atendimento em saúde no país”, disse Temporão, que revelou que, até o final de 2010, mais 374 unidades devem ser construídas no país. A mais simples dos três tipos de unidade terá capacidade para atender 150 pacientes, enquanto a mais completa poderá atender até 450 pacientes e terá entre 13 e 20 leitos.

O ministro aproveitou a solenidade para acompanhar a formatura dos novos oficiais médicos do Corpo de Bombeiros para as UPAs do Rio. Durante a visita à cidade, ele aproveitou para também inaugurar, no início da tarde, as novas instalações do Hospital da Lagoa, que fica na Rua Jardim Botânico.

A divulgação de que UPAs seriam levadas às outras regiões causou mal-estar entre o ministro e Sérgio Cabral, já que o primeiro não teria avisado ao governador que implantaria o sistema em outros locais e teria marcado, anteriormente, o anúncio em Brasília. A viagem ao Rio foi agendada às pressas como uma forma de reverter o mal-entendido.