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Bienal da UNE abre no batuque afoxé do Teatro Castro Alves

Entre baianas, capoeiras, mães de santo e no batuque do afoxé, o público da 6º Bienal de Arte, Ciência e Cultura da UNE está sendo recebido na noite desta terça-feira (20), no histórico Teatro Castro Alves, em Salvador, com um espetáculo cheio de surpresa

Vindos de todos os cantos do país, o público da bienal será envolvido em um clima de festa popular na rua. Em frente ao teatro Castro Alves um coletivo de artistas e técnicos unidos especialmente para construir com a comunhão de diversos sotaques, vivências e culturas um belíssimo espetáculo e pretendem fazer todos se pergutarem: ''Tupi or not Tupi?” (Manifesto Antropofágico, Oswald de Andrade, 1928).


 


Depois da recepção em frente e no foyer, todos serão convidados a se acomodarem nas poltronas do teatro para a continuidade da celebração. O momento mais emocionante da noite promete ser a homenagem oferecida pela presidente da UNE, Lúcia Stumpf a Honestino Guimarães, presidente da UNE em 1979, “desaparecido” e morto durante os anos de chumbo da ditadura no Brasil.


 


Após a homenagem, uma mesa de autoridades nacionais será chamada ao palco para decorrer sobre o tema da bienal de 2009 Raízes do Brasil- Formação e sentido do Povo brasileiro.


 


Os convidados são o presidente da Funarte, Sérgio Mamberti que vem até Salvador representando o Ministro da Cultura Juca Ferreira, o ex-presidente da UNE, Aldo Arantes, Tarso Genro do Ministério da Justiça, o governador da Bahia, Jacques Wagner e a presidente da União Nacional dos Estudantes.


 


Encerrada a solenidade oficial, a festa que vai abrir os trabalhos da 6º Bienal da UNE ganha novamente as ruas de Salvador guiada pela Bateria Alcalina até o Trio Elétrico de Dodo e Osmar que assumem o comando do cortejo até a Praça Castro Alves, ''que é do povo como o céu é do condor”, citou Alexandre Santini, coordenador nacional do Instituto Cuca da UNE, lembrando palavras do jovem patrono do teatro.


 


A noite de abertura se encerra no Largo do Pelourinho, no coração da cidade embalada pelo som da banda O Quadro e do Cordel do Fogo Encantado.