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Correa assina lei mineradora e ataca “esquerdismo infantil”

O presidente equatoriano, Rafael Correa, assinou nesta segunda-feira (19) a nova lei de mineração do país e criticou em discurso o que chamou de “esquerdismo infantil” dos que se opõem à mesma.

Em discurso no balcão do Palácio de Carondelet (de Governo), Correa assinou a lei mineradora com “um pequeno veto” em sua redação original, por isso o papel deverá retornar ao Legislativo para ser aprovado esta semana.



Durante cerca de 45 minutos, Correa fez uma avaliação do próprio governo e atacou os opositores da nova Lei de Mineração, que convocaram para esta terça-feira uma greve geral. O presidente chamou a população a resistir “a pequenos grupos absolutamente minoritários que querem impor suas particulares visões e interesses, roubando até a verdade”. No mesmo ato, o presidente assinou um veto parcial à lei que busca regulamentar o setor mineiro e a entregou ao chefe do legislativo, Fernanco Cordero, para que seja votada novamente.



O legislativo equatoriano havia aprovado a lei no dia 13 de janeiro. De acordo com o governo, a nova lei prevê maior presença estatal no setor de mineração, além da criação de uma empresa estatal mineradora. Serão criadas ainda uma instância de controle da atividade e uma segunda destinada a desenvolver pesquisas na área.



A oposição alega que a nova lei pode favorecer empresas de fora do país, que prejudicarão inclusive o meio ambiente



Correa ressaltou que o Governo também “tem direito de resistir a que pequenos grupos absolutamente minoritários” lhes imponham “seus interesses”. “O maior perigo para nosso projeto político é o esquerdismo e o ambientalismo infantil”, afirmou Correa, que assegurou que, com “o início do terceiro ano de Revolução cidadã”, começa “o futuro desta pátria digna e soberana”.



No dia 15 de janeiro, Correa completou dois anos no poder com uma popularidade de 72%, segundo uma pesquisa local da SP Investigación y Estudios.



Da redação, com agências