Trabalhadores de hospitais aprendem libras para atendimento aos surdos

Os cearenses com surdez serão acolhidos por profissionais que conhecem libras pelo menos em cinco hospitais que integram a rede estadual.

Para promover saúde e inclusão social da pessoa surda, a Secretaria da Saúde do Estado realiza de 3 de março a 23 de abril a “Oficina de Língua Brasileira de Sinais com Acolhedores de Hospitais Públicos”. A aula inaugural será às 13h30min desta terça-feira (dia 3), na Avenida Bezerra de Menezes, 549, bairro São Gerardo, endereço da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, parceira da Sesa na realização da oficina. Os acolhedores, que são trabalhadores de 13 hospitais públicos de Fortaleza, aprenderão libras para facilitar o diálogo entre os pacientes com surdez e os médicos. Com a melhor comunicação entre médicos e pessoas surdas, a assistência fica humanizada e aumenta a qualidade do diagnóstico.


 


No Brasil, existem 5,7 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência auditiva, segundo o IBGE. Desse total, 170 mil são surdos. No Ceará, não há estatísticas. Agora, com a oficina, os cearenses com a deficiência serão acolhidos por profissionais que conhecem libras pelo menos em cinco hospitais que integram a rede estadual. São eles:  Hospital Geral Dr. César Cals, Hospital Geral de Fortaleza, Hospital Infantil Albert Sabin, Hospital Dr. Waldemar de Alcântara, Hospital Carlos Albert Studart – mais conhecido como Hospital de Messejana. Os outros hospitais são da rede pública de Fortaleza, com exceção do Hospital Universitário Walter Cantídio (federal): Hospital Gonzaga Mota da Barra do Ceará, Hospital Gonzaga Mota do José Walter, Hospital Gonzaga Mota de Messejana, Hospital Nossa Senhora da Conceição, Hospital Instituto Dr. José Frota e os frotinhas de Messejana e Antônio Bezerra.


 


Fonte: Assessoria de Imprensa da Sesa