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Comunidades eclesiais da Itália criticam excomunhão

As comunidades eclesiais de base italianas afirmaram que a excomunhão dos médicos que realizaram o aborto da garota brasileira de 9 anos que ficou grávida de gêmeos após ser violentada pelo padrasto demonstram, “mais uma vez, o sentido de distanciamento r

Em nota difundida no sábado (7), as comunidades criticam também o apoio dado por autoridades do Vaticano à decisão do arcebispo de Olinda e Recife (PE), d. José Cardoso Sobrinho, que excomungou a mãe da menina e todos os médicos que participaram do aborto, na última quarta-feira.


 


A garota foi submetida ao procedimento porque a gravidez, próxima do quarto mês, colocava sua vida em risco.


 


“O apoio que o Vaticano deu imediatamente ao bispo brasileiro torna evidente o caráter un iversal deste distanciamento [em relação aos dramas humanos]”, afirma o texto.


 


O comunicado enfatiza ainda os direitos da mulher envolvidos no caso. “Na América Latina, como na Europa e em todas as partes do mundo, está se consumando uma destrutiva fratura entre os instrumentos religiosos, que estão cada vez mais encharcados de fundamentalismos, e o mundo feminino”, prossegue a nota.


 


Fonte: ANSA