Equador descarta demissões em massa
O ministro do Trabalho do Equador, Antonio Gagliardo, descartou, nesta quinta-feira, demissões em massa no país, em decorrência dos efeitos negativos da crise financeira internacional.
Publicado 19/03/2009 15:33
Gagliardo indicou que, ao término do primeiro trimestre do ano, se conhecerão os indicadores de desemprego, “os quais não serão como se alardeia agora em certos setores”, informou.
O ministro pontuou que, em dezembro de 2008, o país teve uma taxa de desemprego de 7,5% e se vislumbra um leve aumento, por conta da crise.
O títular da pastadestacou que os dados dos dois primeiros meses de 2009 não sinalizam um salto grande no desemprego, no território nacional.
Segundo ele, caso haja um incremento maisor que o esperado, o presidenre Rafael Correaadotará ações necessárias para “defender o direito dos trabalhadores”. E negou que se prepare uma demissão massiva.
“Se trata de uma grande mentira dos interessados em afetar a administração nacional”, asseverou o ministro. Ele se referiu também a uma reestruturação na estatal Petroecuador, que porpiciará a saída de 600 trabalhadores, a quem a empresa indenizará, como determina a lei.
Gagliardo lamentou a situação da empresa nacional, mas deixou claro que se trata de um processo de reorganização, já que a petroleira por muitos anos serviu “aos partidos político no poder”.
Fonte: ABN