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PCdoB-AP quer triplicar filiados e aumentar organicidade

Também no Amapá, o PCdoB experimenta uma fase de crescimento. Prova disso é que nas comemorações dos 87 anos da legenda, o Comitê Estadual fará um ato que lançará campanha de filiação cuja aposta é triplicar o número de filiados até setembro. Na atividade

Como você caracteriza o novo momento que o PCdoB vive no Amapá?



O partido vive um momento de expansão e ao mesmo tempo de aprendizado porque vive o seu mais longo período de legalidade. Nesse período, passa a ter experiências inovadoras. Aqui no estado a nossa presença no governo estadual, na prefeitura de Macapá e em outros municípios, assim como o mandato parlamentar federal, tem servido para ajudar no combate às desigualdades sociais e no desenvolvimento do Amapá. Com a conquista desses espaços, o PCdoB tem adquirido musculatura política ao ponto de estar presente em quase todos os municípios do estado e ombreado com as grandes legendas amapaenses. Nenhum partido hoje se senta à mesa para discutir o futuro do Amapá sem levar em conta o PCdoB. O partido tem hoje uma presença destacada nos movimentos culturais e no movimento estudantil. Por outro lado, esse crescimento nos remete à necessidade de ter uma direção de partido cada vez mais capaz de conduzir os grandes desafios da luta política no estado.


 



Em 2009, o PCdoB completa 87 anos de sua fundação. O que a legenda realizará para comemorar esta data no estado?



O melhor presente que podemos dar ao nosso partido será contribuir para o seu crescimento e para a sua saúde orgânica. O partido tem como desafio, até setembro desse ano, passar de 2.500 para 7.500 filiados em todo o Amapá. Ao mesmo tempo, se esforçará para que esse grande contingente de filiados seja incorporado em suas diversas instâncias de direção e organizados em suas frentes de luta.



A cidade está cheia de outdoors felicitando o aniversário do partido e lançando a campanha de filiação. Como funcionará a campanha?



Essa será a maior campanha de filiação já feita no estado, posto que o desafio do partido para 2010 aqui será o de garantir a reeleição do deputado federal Evandro Milhomem e eleger dois deputados estaduais. Outro objetivo é aumentar o protagonismo do partido nas diversas frentes do movimento social. A campanha será feita em todo o estado de forma massiva, utilizando os instrumentos mais variados de comunicação, como folders, camisetas, outdoor – como já citado –, TV, rádio, jornais, internet, etc. A campanha será direcionada prioritariamente para quatro segmentos importantes: trabalhadores, juventude, mulheres e intelectuais.


 



Dia 20, sexta-feira, acontecerá o lançamento da campanha de filiação e ato comemorativo dos 87 anos do partido. Quais as expectativas para esse evento?



A expectativa é de reunir em torno de 300 pessoas, das quais metade já confirmou filiação no ato. Dentre os novos filiados podemos destacar a adesão do advogado Vicente Cruz (Procurador-Geral do Município de Macapá), que também é Presidente da Escola de Samba Boêmios do Laguinho e Presidente de um dos mais tradicionais clubes de futebol do Amapá, o São José Esporte Clube. Estaremos também recebendo a adesão de mais de 10 presidentes das colônias de pescadores do Estado, assim como a do professor Doutor Ricardo Ângelo da UNIFAP, do suplente de vereador Petrus Ramos, do Diretor do Hospital Geral, Dr. Marcos Calan, entre outros. O ato também contará com a presença do deputado estadual licenciado do Amazonas e membro do Comitê Central do PCdoB, Eron Bezerra, do prefeito de Macapá Roberto Góes (PDT), do deputado federal Evandro Milhomem, além dos representantes dos movimentos sociais, como UJS, UBM, UNE e CTB.



Como a legenda se posicionará para disputa de 2010?



De uma forma geral, o partido irá se conduzir de acordo com as orientações e diretivas do Comitê Central. O projeto eleitoral de 2010 do PCdoB aqui no Amapá já está formatado. Vamos buscar fazer uma coligação que possa assegurar a reeleição do deputado federal e lançar chapa própria para deputado estadual. O quadro da disputa para o governo ainda está indefinido, mas o partido, no momento adequado, construirá uma agenda com os candidatos que se situem no campo do governo Lula e que melhor possam expressar os interesses do povo amapaense.


 


De Macapá
Patrique Lima