Múcio critica declaração de Marta sobre campanha de Dilma
O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, criticou nesta terça-feira (7) as declarações da ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, que afirmou estar trabalhando na coordenação da campanha da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para
Publicado 07/04/2009 14:59
Múcio fez elogios à ex-ministra do Turismo, mas disse que é cedo para tratar da questão e que o governo tinha problemas maiores para resolver. “Ela é uma mulher capaz, experiente, uma grande líder incontestável. Seria um grande nome. Mas, continuo achando que está cedo e a gente tem alguns problemas maiores pela frente”, comentou.
Na segunda-feira (6), Marta disse em entrevista coletiva que a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ela, o ex-prefeito do Recife, João Paulo Lima, e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, foram designados para preparar o terreno da candidatura de Dilma à presidência.
Falhas do governo Serra
Segundo Marta, ela percorrerá São Paulo para engajar as bases do partido na pré-candidatura de Dilma e “apontar as falhas” do governo Serra no Estado. O tucano está à frente na corrida presidencial.
Marta também afirmou que Palocci é o melhor nome do PT para a sucessão de Serra no Estado. Mas o ex-ministro da Fazenda, que evitou críticas ao tucano no evento, não quis confirmar a pré-candidatura: “Não vou liderar [o processo de escolha do nome]. O partido é totalmente livre para o debate. Acho que está muito cedo. Não estou me colocando essa questão neste momento.”
Questionado sobre se tem ou não “disposição” para concorrer, o deputado afirmou: “Não vou dizer que nunca passou pela cabeça, mas falta um ano e meio ainda, é muito tempo. A escolha de candidatos do PT será só no ano que vem”.
A ex-prefeita fez críticas às gestões tucanas e ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). “Onde está o bom governo em São Paulo? Veja a situação das Santas Casas, por exemplo”, disse.
Marta e Palocci participaram de um debate sobre a crise econômica organizado pelo deputado Rui Falcão, líder do PT na Assembleia.
Da redação,
com agências