Tocantins: Engenheiros da Caixa no Tocantins param hoje.

Os engenheiros e arquitetos da Caixa Econômica Federal fazem hoje paralização em protesto ao plano de reestruturação da carreira apresentado pela empresa.


Se for transformada em greve este movimento pode afetar obras do PAC e o programa de habi


Engenheiros e arquitetos da Caixa no Tocantins cruzam os braços hoje



 


















 

 


Em meio à desaceleração dos investimentos públicos e às vésperas do início da operação do programa habitacional do governo Minha Casa, Minha Vida, os engenheiros e arquitetos da Caixa Econômica Federal ameaçam entrar em greve e paralisar também as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Responsável pela análise dos projetos, liberação e acompanhamento das obras, a categoria faz hoje uma paralisação de 24h em protesto contra a proposta de reestruturação da carreira apresentada pela Caixa.


A instituição é responsável pela operação do programa habitacional e por boa parte das obras incluídas no PAC. Pelos cálculos da Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa (Aneac), o banco tem sob gestão R$ 120 bilhões dos projetos do PAC. O governo marcou para o próximo dia 13 de abril o início oficial do programa habitacional, que prevê a construção de um milhão de casas, que, em alguns casos, vão ter prestação de apenas R$ 50.



Proposta


Depois de meses de negociação, segundo a Aneac, a Caixa apresentou uma proposta de aumento de R$ 70,00 para o piso da categoria e de R$ 26,00 para os funcionários no topo da carreira. O piso salarial está hoje em R$ 5.030,00. Quem ganha o maior salário recebe R$ 8.289,00, de acordo com a Aneac. Segundo o vice-presidente da entidade, Frederico Valverde, os funcionários consideraram a proposta desrespeitosa.


Uma reunião de negociação em Brasília está marcada para amanhã. A Caixa tem hoje cerca de 1.300 engenheiros e arquitetos para atender toda a demanda de projetos, inclusive os da área habitacional normal que não estão no programa Minha Casa, Minha Vida.


A Aneac estima que cada profissional, em média, acompanha e fiscaliza, cerca de R$ 60 milhões em projetos. A categoria também inclui outros profissionais: advogados, arquitetos, economistas, médicos e psicólogos. No acordo coletivo de 2008, a Caixa havia prometido solução até o final do primeiro trimestre de 2009. (Informações da Contec)



fonte:www.ogirassol.com.br