Bienal do Livro começa dia 17 em Salvador
A partir desta sexta-feira (17/04), Salvador é palco da terceira maior feira literária do país: a Bienal do Livro. Participam cerca de 385 expositores de todo o país que aportam na capital baiana exclusivamente para participar do evento que ocorre a
Publicado 16/04/2009 19:09 | Editado 04/03/2020 16:20
Ao meio-dia, as portas do Centro de Convenções serão abertas para a 9ª edição da Bienal do Livro da Bahia, em cerimônia com a presença do governador Jaques Wagner, do secretário estadual de Cultura, Márcio Meirelles, e dos curadores da Bienal. À noite, a programação cultural traz uma nova sessão de abertura, 20h, no Café Literário. Sob o tema “Jorge Amado e Zélia Gattai, uma história de amor à Bahia e à literatura”, o escritor Moacyr Scliar, o ator Jackson Costa e a poetiza Myriam Fraga homenageiam Jorge e Zélia com depoimentos e leitura de textos; contando com a participação dos filhos do casal, Paloma Amado e João Jorge.
Antes, às 18h, na Arena Jovem, Pasquale Cipro Neto e Iracema de Souza debatem sobre o novo acordo ortográfico. Na Praça Cordel e Poesia, autores regionais mostram a sua arte das 18h às 20h30. A Bienal segue até o dia 26, com visitação das 10h às 22h.
Editora Anita Garibaldi
Entre as editoras, no stand nº 03, está a editora Anita Garibaldi. “Nosso foco são os livros das Ciências Sociais, o Marxismo e o Leninismo, além da Revista Princípios, de abordagem política, teórica e de informação, que, este mês, chega a sua edição de número 100”, comemora a gerente do departamento comercial, Zandra de Fátima Batista.
Desde a sua fundação, em 1979, a editora se dedica a lançamentos de caráter político, voltados à formação e a informação crítica de universitários e professores. “São vários os víeis de estudo e pesquisa que os livros demonstram e que, consequentemente, permitem uma abertura ao diálogo dialético”, opina Zandra. As questões trabalhistas, raciais e do feminismo figuram no cerne das discussões, seja nos títulos próprios ou de outras editoras também dentro da área da esquerda, como a Boitempo.
Em sua quinta participação na Bienal baiana, a Anita Garibaldi traz um acervo de mais de mil títulos e a expectativa de ampliar a sua fatia de público no mercado local: “O publico em geral aprecia a editora por ser de linha exclusiva da esquerda”, acredita Zandra. Além dos livros, o stand comercializa camisetas com estampas de líderes revolucionários, a exemplo de Marx, Lênin e Che Guevara.
de Salvador,
Camila Jasmin