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Como as mídias comunitárias integram a América Latina

O continente latino-americano e caribenho vive um processo de integração com o aporte de todas as experiências de televisão comunitária, de meios alternativos, de televisão e rádio comunitária e de televisão pública. Na opinião de Nicolás Schonfeld, coord

Para o comunicador argentino, o atual cenário social e político que vem se configurando na América Latina implica em “um processo de recuperação de uma visão latino-americana”. É importante, segundo ele, que os comunicadores contribuam mais para esse processo de “integração da América Latina”.


 


“Para que haja uma integração latino-americana, não basta que haja acordos presidenciais. Os acordos e os presidentes passam, e o que necessitamos é uma unidade mais de fundo entre nossas comunidades, entre nossos povos”, diz Schonfeld.


 


A seu ver, “isso não é possível de se fazer sem construirmos um diálogo de nossas identidades — um diálogo em que possamos contar quais são as necessidades dos bolivianos, dos colombianos, dos equatorianos, dos argentinos, dos venezuelanos, dos brasileiros e, assim, dos diferentes países”.


 


Avaliando a realização do Mutirão Latino-americano e Caribenho de Comunicação, que será realizado de 12 a 17 de julho deste ano, em Porto Alegre (RS), o comunicador comentou que esse encontro será uma colaboração ao processo de integração, ao confluir as diferentes realidades da América Latina e buscar os pontos de encontro entre diferentes países e comunidades latino-americanas.


 


É fundamental que os latino-americanos conheçam “quais são os sonhos, os desejos, o que temos em comum, o que nos diferencia, respeitar essas diferenças e celebrar essa diversidade”, disse o comunicador.


 


Da Redação, com informações da Adital