Palmas: Apesar da pressão, Bismarque continua líder do bloco aliado a Raul.
02/06/09 16h46
Os vereadores da bancada PT/PDT/PSB – aliada ao prefeito Raul Filho (PT) – se reuniram nesta terça-feira, 2, na Câmara Municipal, onde discutiram a permanên
Publicado 03/06/2009 12:48 | Editado 04/03/2020 17:22
Bismarque já se colocou contra o prefeito e a bancada em pelo menos duas situações polêmicas: a mudança de nome da Avenida Theotônio Segurado para Avenida, e o aumento de 40% no valor da tarifa de transporte coletivo. O líder do bloco governista defende que deve permanecer a frente do grupo aliado ao prefeito por entender que o vereador, para ser aliado, não precisa estar sempre a favor do Executivo. Em entrevista ao CT na semana passada, ele defendeu que o papel do vereador “não é ser capacho do prefeito”, ou obedecer ordens deste, e sim, “representar a comunidade”.
Segundo o vereador Ivori de Lira (PT), líder do governo municipal a Câmara, na reunião realizada nesta terça a bancada “conversou” e defendeu que é necessário haver sintonia entre líder e o bloco. Porém, nos bastidores, a informação é de que não foi tão tranqüilo assim o encontro. Haveria grande pressão para saída de Bismarque da liderança. Ele, por sua vez, já adiantou que não vai renunciar ao cargo.
O grande impasse estaria sobre quem tem razão no que se refere ao direito de permanência do parlamentar como líder do bloco. Barbosa defendeu em entrevista recente que o nome do petista para representar os aliados a Raul resultou de indicação dos partidos aliados – podendo, por isso, ser substituído de acordo com a vontade dos vereadores. Bismarque, por sua vez, defende que tem documentos que comprovam que ele foi eleito para o cargo, formalmente, e que os vereadores não poderiam, dentro da legalidade, afastá-lo do cargo.(Patrícia Saturno)
Questionado sobre o impasse, Ivory disse que não quer falar sobre essa questão. Ele adiantou que Bismarque continua líder, mas que os vereadores continuarão conversando até encontrar a “sintonia” que tanto procuram.
Porém fontes petistas colocam é que o motivo de Bismarque não ter sido ainda retirado do cargo, legalmente ou não, é o temor da repercussão negativa que o ato poderia gerar diante da opinião pública. (Patrícia Saturno)
Extraido do site: www.clebertoledo.com.br