Presidiários terão curso de biojóias no Complexo Penitenciário Anísio Jobim
A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejus), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), lançou na segunda-feira, dia 1º de junho, o curso de pro
Publicado 03/06/2009 13:23 | Editado 04/03/2020 16:12
As aulas serão realizadas pelo Instituto Amazônia – empresa contratada pelo Sebrae para oferecer cursos de artesanato – que utiliza técnicas que vão da confecção de instrumentos auxiliares até o detalhamento manual das jóias. A cerimônia de abertura, às 8h da manhã, contou com a presença da equipe do Instituto e da Sejus.
Para Adail Raimundo, professor do curso, a ação visa promover uma transformação nos internos. “O meu objetivo com as aulas é transmitir um conhecimento que permita mudar a vida deles. Para isso, eles precisam de um trabalho que produza renda e as biojoias são um ótimo caminho”. O preso Afonso de Almeida acredita nas possibilidades do trabalho com as jóias. “Esse curso é muito importante para nós, por abrir portas. Podemos ter uma profissão, ganhar dinheiro honestamente e ainda sustentar as nossas famílias. Tudo isso com um trabalho interessante, que só depende do meu próprio esforço”.
O Curso será de 40 horas-aula. As biojoias produzidas pelos participantes serão expostas e comercializadas. Para o diretor do regime fechado do Compaj, Josenir Araújo, o trabalho melhora a rotina do Complexo. “Só tenho a agradecer ao Sebrae e aos outros parceiros da Secretaria por desenvolver trabalhos que buscam a recuperação dessas pessoas, aproximando-as da liberdade e dando a chance de levar um ofício para a vida“. A Sejus investe em parcerias com empresas e instituições comprometidas com a ressocialização dos internos, buscando oferecer o melhor caminho para uma vida digna.
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