TRE tem cassado alguns mas precisa cassar todos os “foras da Lei”
O rigor da legislação eleitoral tem feito com que o Tribunal Eleitoral Regional (TRE) casse mandatos eletivos numa frequência pouco vista no Amazonas. Após a cassação dos vereadores manauenses Irailton S
Publicado 03/06/2009 12:42 | Editado 04/03/2020 16:12
O último mandato cassado pela decisão da corte eleitoral foi o do prefeito de Manicoré, Emerson Pedraça (PMDB). Pedraça foi cassado por causa das pendências judiciais que seu vice, Waldomiro Gomes, também do PMDB, foi impugnado por não ter suas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Correligionários de Pedraça organizam manifestações em frente ao TRE pela “soberania do voto”.
Outro que teve as contas reprovadas pelo TCE foi o ex-prefeito de Careiro da Várzea, Pedro Duarte Guedes (PPS). No entanto, ele ainda não foi sancionado porque a Câmara Municipal do município aprecia o caso que, dada a correlação de forças desfavorável a Guedes, pode seguir a mesma linha.
Dezenas de vereadores em alguns dos 62 municípios amazonenses já tiveram seus mandatos cassados seja por crime eleitoral ou por prestação de contas irregulares.
O próximo chefe do executivo no interior do Estado a ter suas contas avaliadas será o prefeito de Rio Preto da Eva, Fullvio Pinto (PPS).
Apesar do cerco jurídico está se fechando aos políticos que atuam no interior, a decisão do TRE mais aguardada pela população é sobre o prefeito da capital, Amazonino Mendes. O prefeito de Manaus só foi empossado devido a uma liminar que retardou o julgamento de um suposto crime eleitoral praticado pela coordenação de campanha de Amazonino na véspera da eleição.
O crescente desgaste de Mendes com a população da cidade, por conta do arrocho que tem imposto a alguns benefícios sociais, como a meia passagem, faz com que o eleitorado de Manaus espere nesse julgamento a saída do prefeito e, consequentemente, a solução de seus problemas.
De Manaus,
Anderson Bahia
Ouça a rádio http://www.vermelho.org.br/am/radioam.htm