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Guatemala: Pnud alerta para aumento da pobreza

A Guatemala terá 850 mil novos pobres no fim de 2009, uma consequência da falta de ações públicas contra a pobreza, informou neste domingo (7) o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

De acordo com um relatório da entidade da ONU, outros 733.500 guatemaltecos ingressarão na linha de extrema pobreza, o que significa que terão menor de um dólar ao dia para sobreviver.



Entre as causas que provocarão esta situação, segundo o Pnud, estão a diminuição das remessas familiares enviadas, principalmente, por cidadãos do país que vivem nos Estados Unidos. Essa queda é consequente do aumento das deportações e do desemprego que atinge a nação centro-americana.



Segundo Gustavo Arriola, consultor do Pnud, a pobreza ou a extrema pobreza dependem das possibilidades de se ter o básico para viver “em um nível aceitável”, o que incluiria condições para gastos com transporte, educação e moradia.



Atualmente, vivem 13 milhões de pessoas na Guatemala, dos quais a metade vive em situação de pobreza e 17% estão abaixo da linha da pobreza.



De acordo com a Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional, 90 dos 333 municípios do país sofrem de um alto risco de insegurança alimentar e nutricional, resultados de políticas sociais insuficientes.