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Funes: 'Militares combaterão crime organizado em El Salvador'

O novo presidente salvadorenho, Mauricio Funes, defendeu que as forças armadas “podem e devem” ajudar à nação no combate ao crime organizado e a “seu braço mais maligno, o narcotráfico”. Ao receber o bastão de Comandante Geral da Forças Armadas do país

O mandatário disse que em todo o mundo se discute os novos e decisivos papéis dos militares, “se fala com insistência da modernização e profissionalização das tropas e ao mesmo tempo da ampliação de seu papel social”, colocou.

Um dos desafios de Funes é exatamente o combate à crescente violência em El Salvador, onde se registram de 10 a 12 assassinatos por dia.

“Saberei promover e também exigir, além de sua obediência e lealdade, suas participações na modernização e reconstrução de nosso país”, expressou o mandatário que também designou como seu ministro da Defesa, David Munguía Payés.

Segundo Funes, é preciso fazer uma “revolução pacífica e democrática”, levando em consideração a igualdade e os valores éticos. Ele esclareceu que, independentemente disso, as forças armadas se manterão sob os preceitos constitucionais de defesa da nação para a qual existem.

Funes, da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN) foi eleito em 15 de março deste ano e assumiu o governo em 1º de junho.

O novo ministro de Defesa afirmou que, quando o presidente o determine, desenharão planos para definir os parâmetros e as tarefas que serão levadas a cabo para se unir contra esses flagelos da humanidade ameaçantes para a nação.

Em sua mensagem, destacou que as diferenças entre as forças armadas com grupos e setores da sociedade ficaram atrás e agora os militares devem olhar para diante.

Munguía, que regressou da aposentadoria para assumir o ministério, destacou que parte de sua tarefa será manter a unidade institucional , negou a existência de descontentamentos internos e ressaltou as mostras de respeito e de profissionalismo encontradas nos comandos.

Com agências