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Programa nuclear norte-coreano deve seguir para fim militar

A Coreia do Norte anunciou neste sábado (13) que enriquecerá urânio e utilizará plutônio com fins militares e que qualquer bloqueio será considerado um ato de guerra. A declaração foi uma resposta às sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU após

“Em primeiro lugar, todo o plutônio extraído será utilizado com fins militares. Um terço das barras de combustível já foram tratadas”, indicou o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado. “Em segundo lugar, começaremos a enriquecer urânio”, acrescentou o texto.


 


Além disso, o regime norte-coreano indicou que qualquer bloqueio será considerado um ato de guerra e assegurou que jamais abandonará seu programa nuclear. É a primeira reação oficial norte-coreana desde que o Conselho de Segurança da ONU decidiu, na sexta-feira, endurecer suas radicais sanções contra Pyongyang em resposta a seu teste nuclear.


 


A resolução 1874 estabelece um sistema reforçado de inspeção de cargas aéreas, marítimas e terrestres com destino à Coreia do Norte ou que provenham deste país, assim como uma ampliação do embargo de armas. A medida também inclui um endurecimento das sanções financeiras contra o hermético regime comunista asiático, mas não autoriza o uso da força contra Pyongyang.


 


As unidades norte-coreanas de produção de plutônio haviam sido fechadas após um acordo concluído em 2007 entre os seis países que negociam o desarmamento (Coreia do Norte, Coreia do Sul, China, Estados Unidos, Japão e Rússia). Pyongyang reativou seu programa nuclear depois de ser condenada pelo Conselho de Segurança, em 5 de abril, pelo lançamento de um míssil de longo alcance.


 


“Tornou-se uma opção absolutamente impossível para a República Popular e Democrática da Coreia abandonar seu programa nuclear”, explicou o comunicado de Pyongyang.